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Jornal Diário de Suzano - 20/04/2024
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Coluna

Evolução

17 junho 2019 - 23h59
Nas conversas que temos e que tomamos conhecimento, percebemos que todos nos perguntamos as mesmas coisas... O ser humano está de fato evoluindo?
Sim, estamos nos aprimorando nas descobertas, nos inventos, nos aprimoramos em tecnologia, avançamos nas pesquisas, aprendemos sobre o espaço e nele lançamos espaçonaves que fotografam, investigam e trazem novidades que nem sempre interessam.
Conversamos com pessoas que estão do outro lado do mundo, acompanhando seus movimentos, seus sorrisos e até banalizamos a saudade, pois, relevamos a distância nessas conversas frequentes e alegres que nos fazem acreditar que estamos sempre próximos, bastando um leve toque em nossos celulares, que nos tempos atuais são imprescindíveis.
Temos veículos que funcionam ao leve toque dos dedos, que podem ser abastecidos com diversos tipos de combustíveis, inclusive recarregados em energia elétrica, aviões que transportam centenas de passageiros de um lado para outro do globo com segurança e conforto...
Então estamos mesmo evoluindo, o progresso se faz presente em todos os momentos de nossa vida e é muito bom poder vivenciar todas essas facilidades.
Até para estudar não mais precisamos sair do conforto de nossos lares, o trabalho de muitos também é acessado de qualquer lugar! A tecnologia está ao nosso alcance num piscar de olhos.
Entretanto, se observamos as atitudes humanas percebemos que está ocorrendo o inverso com as pessoas... E é lastimável perceber o quanto muitos de nós esta regredindo, apesar de possuir diplomas e conhecimento farto.
Estamos perdendo a sensibilidade, deixando de perceber as necessidades daqueles que nos são próximos, das carências de nossos filhos e companheiros, de ver o alhar amoroso que nos lançam as crianças em busca de um afago, do colo aconchegante, envolvidos que estamos com nossos aparelhos celulares que nos conectam com o mundo, mas nos deixam surdos para o amor e o carinho que só as mãos conseguem transmitir e impacientes com os próximos.
As notícias sobre violência de qualquer espécie aumentam a cada dia, mortes em consequência do uso das mais diversas armas se tornou rotina parecem naturais, não nos comove nem sensibiliza.
O ser humano que dorme nas ruas ao desabrigo não merece nosso olhar, nem mesmo nosso auxílio, não nos sentimos responsáveis pelo desalento das pessoas que se encontram mergulhados numa existência de infortúnio.
As conversas amistosas são raras e supérfluas, de fato não desejamos saber nada de ninguém, contrastando com nossa curiosidade incessante pelas conversas nas redes sociais e no outros falam ou pensam a respeito da vida.
Agredimos uns aos outros física, moral e verbalmente com a mesma facilidade que digerimos as comidas prontas, nem pensamos nas consequências de nossos atos, apesar da existência de leis muito mais severas que as de outros tempos, não nos preocupamos se o que falamos magoa quem nos ouve, simplesmente acreditamos que estamos fazendo uso do nosso direito de ser sinceros. Sim estamos evoluindo em muita coisa, mas estamos regredindo no amor ao próximo...