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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Coluna

Maria Tokuzumi, nonagenária incansável frequenta a Rede Feminina de Combate ao Câncer

16 maio 2019 - 23h59
Foi por acaso que encontrei Sergio Tokuzumi, irmão de Paulo, ex prefeito de Suzano. O encontro aconteceu por ocasião do casamento de Rita com José Roberto de Azevedo. Após a celebração religiosa os convidados foram recebidos na espaçosa e endeusada residência da Dra. Isabel, construída com uma genial criatividade arquitetônica e de uma grandeza monumental. 
A conversa com Sergio se deu porque ele me procurou para juntos brindarmos com Pedro, irmão da noiva, e com Gilberto irmão de Lauro, que perdeu a esposa Marilena no trágico acontecimento do dia 13 de março na Escola Raul Brasil.
Na conversa perguntei sobre o Paulo. Ele está muito feliz, curtindo com dona Nice o que Deus consagrou no ventre materno de sua filha Carla: a vida das gêmeas Alice e Cecilia.
Pais, avós e bisavós mergulham o tempo todo no mundo das duas crianças.
Dona Maria é a bisavó que de braços abertos e com enorme sorriso acolhe na sua casa os 7 filhos, os 25 netos e os 13 bisnetos. A vida dela está ligada à família e ao trabalho.
Sua arte é fazer cachecóis, movida pelo desejo de ajudar a Rede Feminina de Combate ao Câncer. É da mão de um anjo que, de certa forma, saem os cachecóis.
Dona Maria poderia lançar no mercado e nos desfiles de moda, as peças produzidas manualmente com a sua marca. Os cachecóis monocromáticos, de uma só cor ou policromáticos, com mais cores, teriam uma grande procura por parte das mulheres que gostam de roupas dispostas no corpo de maneira criativa.
Quero ver dona Maria com o cachecol no pescoço esbanjando elegância, jovialidade e feminilidade.
Parabéns, sra. Tokuzumi pela sua atividade profissional informal, mas muito produtiva e social, em benefício da Rede Feminina de Combate ao Câncer.
A entrega dos cachecóis é feita mensalmente, cada vez que dona Maria participa do chá organizado pela mesma Rede Feminina.
Se por acaso ganhar uma peça de cachecol leve ou grossa, poderá me ajudar a suportar os dias de frio intenso, pois está prestes a iniciar a estação invernal.
Deus lhe pague. Obrigado Sergio Tokuzumi por ter falado comigo de sua mãe. Ela, não obstante os seus 91 anos, com toda lucidez define por si mesma o tempo de descansar, trabalhar, sair, cozinhar e ainda ter a capacidade de arregaçar as mangas e colocar as mãos na massa. Vivendo dessa maneira pode ultrapassar os cem anos e depois alçar o voo na direção do divino e do eterno. Com toda certeza, afinal de contas, dona Maria acumula lembranças especiais no coração dos filhos, netos e bisnetos, como aquela que soube educar com a sua arte materna, multiplicando oportunidades para que todos crescessem, segundo os valores autênticos da vida.
O trabalho desinteressado pelos membros da comunidade e pelas crianças com câncer, enriqueceu a sua vida na realização do bem que ela faz com muito amor e carinho.