Vivemos em busca de tantas coisas, que não nos satisfazem plenamente. Muitos terminam os seus dias com um forte sentimento de frustração, solidão e vazio, porque viveram dissolutamente. Que legado estão deixando? Estão partindo com a certeza da missão cumprida, ou carregam a culpa do desperdício da vida com coisas vãs? Isso não aconteceu com o apóstolo Paulo.
No final da vida, ele podia declarar que havia atingido o grande alvo para o qual vivera. Paulo tinha satisfação no fim de seus dias, ainda que preso, distante daqueles a quem amava.
Ele foi vitorioso no campo dos desafios, dos conflitos. Entendia as suas lutas não como um castigo, mas sim como uma "guerra espiritual". Por isso em II Timóteo 2:3, ele diz:
"Sofre comigo as aflições como um bom soldado de Cristo. Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra". Paulo sofria privações, prisões, oposições, mas a Palavra de Deus não estava presa. O meu sofrimento é a minha batalha. Batalhas exigem posicionamento, estratégias, escolhas. Para encarar uma batalha você precisa ser forte, decidido e perseverante.
Quando o apóstolo Paulo escreveu a segunda carta a Timóteo, seu amado filho na fé, ele estava preso em Roma e tinha certeza de que morreria logo.
O apóstolo esperava que Timóteo pudesse ir vê-lo, mas não tinha certeza de que ele chegaria a tempo. Os dois tinham vivido muitas experiências juntos. Paulo era o protetor e o mentor espiritual de Timóteo.
Juntos, viajaram para espalhar as boas-novas de Cristo e foram presos. Paulo amava a Timóteo como filho. Ele havia deixado esse jovem pastor em uma difícil posição de liderança na igreja de Éfeso, onde havia muitas disputas.
Paulo preocupava-se com Timóteo. Imagine que você soubesse que em breve morreria.
O que você diria, ou deixaria escrito, para as pessoas que ama? Essa segunda carta a Timóteo é uma revelação do que havia no coração de Paulo. Assim, essa carta contém expressões de afeto, encorajamento, conselhos, lembranças, instruções, notícias, desabafo e uma firme declaração de fé: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé". (II Timóteo 4:7) No campo dos alvos, Paulo também foi um vencedor.
Ele sabia que tinha sido escolhido por Deus para ser o disseminador da Palavra junto aos gentios. Essa missão Ele cumprira fielmente até o fim.
Assim, ele pode dizer a Timóteo que o sucesso dele está em seguir o caminho de sua vocação.
O sucesso de nossas vidas está em fazer a vontade de Deus. Enquanto resistirmos à vontade de Deus, não conseguiremos viver com satisfação.
Por fim, Paulo guardara a sua fé, o seu bom tesouro, que ele levaria para a eternidade.
Nada de riquezas, posições sociais, mas a fé. E você, querido leitor, oque levará, quando partir dessa vida? E que legado deixará?