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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Coluna

Mogi, a Região e o Mundo Católico celebram a Festa do Divino Espírito Santo

07 junho 2019 - 23h59
O Espírito de Deus ressuscitou Jesus dos mortos, glorificou a humanidade d’Ele e a revestiu de um corpo novo, glorioso e incorruptível.
Ao exaltar a corporeidade de Cristo ressuscitado, bem descrita nos Evangelhos, conforme a narração das aparições, Deus quis revelar que haverá também a glorificação do nosso corpo após a morte.
O Deus Criador, por ser um Espírito inacessível e difícil a ser reconhecido pelas criaturas terrestres na sua sublime perfeição, se fez homem para que através da sua existência aqui na terra, os homens pudessem conhecer a infinita bondade divina e se aproximar mais perto d’Ele, não como súditos, mas como filhos.
Era necessário também, que os homens se libertassem da escravidão do maligno, e Jesus que era Deus feito homem quis mostrar que era possível vencer o maligno e suas obras que levam à desordem, ao orgulho, à concupiscência, à avidez, à divisão, à maledicência, ao roubo e à violência.
Jesus ensinou que “Deus é Amor” (1João 4,8) e quer que nós também vivamos no amor e que pela ação do Espírito de Deus geremos frutos de “caridade, alegria, paz, paciência, bondade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia e pureza de coração” ( Gl 5,22-23). A humanidade de Cristo, formada no ventre de Maria Santíssima, chegou a ser um reflexo da perfeição divina.
Aos homens, ainda aqui na terra, Deus concede a graça de se revestir do Espírito de Cristo, o Santo, o Defensor, o Consolador e o nosso Advogado.
Os Apóstolos que viviam com muita saudade de Cristo e com o qual tinham convivido durante 3 anos, foram revestidos do Espírito de Cristo e movidos pela ação do Espírito Divino abraçaram a causa do Reino e o anúncio da Boa Nova.
O Espírito Santo do Senhor os encheu de vida, de coragem, de alegria para agir como Jesus agia e serem apóstolos como Jesus queria.
No Antigo Testamento, ação de Deus no meio do povo de Israel era sinalizada com elementos naturais como: sopro, vento, nuvem, luz, pomba, fogo e mão estendida.
Diz o Livro do Êxodo: “O povo caminhava no deserto protegido durante o dia por uma coluna de nuvem, para guia-los no caminho e, de noite por uma coluna de fogo, para iluminá-los, e assim podiam caminhar dia e noite”. 
Hoje é o Espírito Santo que nos acompanha de dia e de noite e se nos deixarmos guiar por Ele, com certeza conseguiremos mais vitórias.
Em Mogi das Cruzes a Festa do Divino Espírito Santo é antiga, mobiliza toda a cidade durante nove dias e termina com a festa de Pentecostes.
Se alimenta de símbolos e de rituais, enriquecidos por meio da religiosidade popular.
A festa é vivida e celebrada com muita fé e aproxima centenas e centenas de fiéis a Cristo e à Igreja. Outros municípios da Região comemoram a Festa do Divino, seguindo os benditos ritos da alvorada, da novena, das rezadeiras, do Império do Divino com os seus sub-impérios. Em Suzano a Festa do Divino Espírito Santo é comemorada em Jd. Imperador e no bairro do Raffo. Foi Pe. Bernardo Murphy que, ao fundar as duas Comunidades, dedicou as Igrejas ao Divino Espírito Santo.