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Jornal Diário de Suzano - 19/04/2024
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Coluna

Não adianta dar sermão, se o exemplo não vier de dentro de casa

12 fevereiro 2019 - 22h59
Certa vez, o exército Napoleônico estava se preparando para uma de suas maiores batalhas. O problema era que as forças adversárias tinham um contingente três vezes maior, além de um equipamento muito superior. Napoleão não hesitou e avisou os generais de que estava indo também para a frente de batalha. Preocupados eles procuraram convencê-lo a mudar de ideia: "Comandante, o senhor é o império. Se morrer, o império deixará de existir. A batalha será muito difícil. Deixe que nós cuidaremos de tudo. Por favor, fique. Confie em nós". Tudo em vão, nada fez Napoleão mudar de ideia. No meio da noite, o general Junot, um de seus brilhantes auxiliares e também amigo, procurou-o e, de novo, tentou mostrar o perigo de o imperador ir para a frente de batalha. Napoleão olhou-o com firmeza e disse: "Não tem jeito, eu vou". 
O subordinado insistiu: "Mas por quê, comandante?". A resposta foi simples: "É mais fácil puxar do que empurrar". Amigo leitor, servir de exemplo não é a melhor forma de ensinar talvez, seja a única forma de ensinar! O velho jargão popular diz que "um exemplo, vale mais do que mil palavras" e isso é uma verdade incontestável. A palavra pode até convencer, mas o exemplo arrasta com mais força. A maioria das crianças ouvem o que os pais dizem a elas; algumas inclusive fazem o que é dito, mas a tendência é a criança fazer o que os adultos fazem. A esse fenômeno educacional chamamos de modelação. Portanto, muito melhor que longos e cansativos sermões, trate de ser afinal um bom exemplo a ser seguido.