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Jornal Diário de Suzano - 24/04/2024
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Coluna

O descanso da "Vó Cida" Mãe dos Diretores do Jornal

27 abril 2018 - 00h59
O sofrimento de dona Cida, internada no Hospital da Beneficência Portuguesa, foi acompanhado até os últimos momentos de sua vida pelos filhos Octávio, Xaxá, Guaru, Sonia, Solange e Augusta, diretores do Jornal "Diário de Suzano".
O esforço de todos os familiares em não deixá-la sozinha foi incomensurável e irredutível a esperança de sua recuperação. Na tela do monitor instalado perto da sua cama, os filhos viam desenhados, não os batimentos do coração da paciente, mas a grandeza da mãe que viveu em grande medida o amor materno.
O início da vida de dona Cida foi muito duro. Era filha de Otávio Miguel da Silva e de Margarida Teodoro da Silva. Casada com Amadeu José de Moraes, já falecido, teve os 6 filhos acima citados e muita vocação de mãe, de avó e bisavó. Passava de casa em casa para entregar presentes aos netos e bisnetos.
Amava de coração as suas irmãs Ivete, Teia, Elizabeth (Bitoca), Heleninha e Lourdes e no decorrer dos anos sempre ficou muito apegada a elas com muito carinho e afeto. Estava com elas nas comemorações e nas festas religiosas, com energia forte, positiva e determinada, traçando a história de uma grande família.
Dona Cida foi sempre carinhosamente acolhedora. Soube valorizar o tesouro inesquecível da sua família, para que seus filhos trabalhassem sempre unidos como diretores do "Diário de Suzano". Eles deram conta da herança recebida do avô Thadeu José de Moraes, pai de Amadeu e fundador do Jornal que há mais de 50 anos informa cotidianamente os suzanenses sobre os principais acontecimentos da cidade, da região e do país. A vida de dona Cida era muito movimentada do ponto de vista familiar e social. Não deixava faltar a sua ajuda aos Vicentinos e ao Asilo São Vicente de Paula.
Curtia belas e sempre novas viagens, estimulada a se deparar com o eterno ir e vir da existência. Todos estamos conscientes da transitoriedade da vida e Dona Cida aceitou a perda do marido Amadeu e das irmãs, Ivete, Teia e Bitoca, sendo tomada de tristeza com o partir deles para a eternidade.
O adeus, inesperado mas previsível, marcou o retorno de dona Cida à casa do Pai Celeste, deixando de se preocupar com as coisas terrestres e contemplando agora ao Cristo glorioso e a multidão dos santos que estão em torno dela no Céu.
Voltando o olhar para o tempo cronológico e para a realidade deste mundo, deste país e de Suzano, espero que nós mortais, consigamos propiciar o verdadeiro progresso familiar e social e ver sucederem-se os fatos e eventos familiares e sociais, de maneira harmoniosa e pacífica.
Aos netos de dona Cida, peço que mantenham sempre viva em seus corações a memória da "Vó Cida". Como se tivesse algo a transmitir, ela estará olhando para seus filhos, netos, bisnetos e familiares com seus olhos suavemente sorridentes.