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Jornal Diário de Suzano - 18/04/2024
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Coluna

O perfil dos candidatos suzanenses

20 setembro 2018 - 23h59
Não pretendo colocar em evidência os traços dos candidatos suzanenses, nem pretendo avaliar cada um deles. Seria um empreendimento vertiginoso.
Eles se movem e agem com energia decisiva, sabendo o que querem e onde devem chegar. Invejável o imenso esforço e a dedicação para conquistar um cargo público na Assembleia Legislativa de São Paulo como Deputado Estadual, ou no Congresso como Deputado Federal, no próximo dia 7 de outubro.
Sei que em seus rostos, existem linhas que traçam a história de uma vida e de uma campanha eleitoral difícil, cansativa e sacrificada. Seus olhares, embora carinhosamente acolhedores, estão profundamente fixados no cargo que almejam ocupar.
No entanto, o foco durante a Campanha Eleitoral são as pessoas e os eleitores, que muitas vezes não constituem a finalidade de seu compromisso, mas apenas são vistos como reduto eleitoral vantajoso para conseguirem votos.
Após as eleições o povo fica esquecido e perdido, sobretudo quando os eleitos visam apenas fazer política em vista dos interesses partidários e pessoais.
Penso que não haja muitas queixas ou reclamações contra os candidatos suzanenses. Fico esperançoso na atuação deles, manifestando-lhes respeito, amizade e desejando-lhes belas realizações em benefício do povo.
Porém, eu me sinto incomodado e o povo também, quando os eleitos para cargos públicos, ficam aquém do esperado.
Acontece algo que não agrada ao povo, pelo fato de caírem numa certa inércia política, sem espirito combativo e operante. Dessa forma, passam a ser políticos não de primeira, mas de segunda categoria. Ganham a vida vivendo às custas do povo, com custos e honorários altos.
Voltando o olhar para os candidatos de Suzano, vejo diante de mim, políticos preparados para assumir cargos públicos se forem eleitos, e prontos a usar roupa nova e passar a limpo as Casas de Leis.
Eles deverão fazer tudo o que deles se espera, e se não fizerem serão cobrados.
E aí querido leitor e eleitor, agora sabe como votar? Antes de votar passe a limpo a vida do candidato. É dureza, mas não desanime.
Das urnas sairão eleitos os que serão votados, não pelos que ainda permanecem como os eternos bajuladores, mas pelos verdadeiros eleitores que conhecem o extremo cansaço dos eleitos. Eles não ficam apenas sentados numa poltrona privilegiada, sem muitos grilos na cabeça, mas carregam nos ombros e levam em consideração todas as necessidades do povo. O desafio é conseguir bons políticos que sejam vistos abertamente nas ruas da cidade apertando as mãos dos cidadãos durante a campanha eleitoral e sobretudo depois que forem eleitos.
O Brasil, gigante na sua grandeza geográfica e continental, precisa avançar com humildade, dando pequenos passos em vista de uma política solidária voltada para o povo e que sinalize um marco novo na história do país.
O político deve ser um bom observador e saber olhar para todo canto, talvez sem ser observado. Deve ser seguro, humilde e com sólida estrutura espiritual, moral, política e social.