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Jornal Diário de Suzano - 20/04/2024
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Coluna

Política e Ação Social

14 julho 2017 - 06h00
Uma das maiores expectativas da população brasileira é que os governos federal, estaduais e municipais saibam aliar a Política à Ação Social e vice-versa. Fazer política é muito mais que manter de pé um governo, um partido ou uma opção ideológica. Quem desenvolve e estrutura apenas do ponto de vista técnico e burocrático o próprio governo, está fazendo uma política pequena. Quem governa preocupado em como criar uma teia de alianças, para manter-se no poder, está transformando a política num inevitável trocadilho de favores. Angariar votos e assumir cargos públicos sem preparo ético, literário, filosófico, técnico e administrativo, que são a base para uma vocação política, se for eleito, será apenas um funcionário da maquina administrativa, sem uma visão política. A Política tem como ponto de partida o partido, mas como objetivo, o bem de toda a sociedade.
No Brasil, os projetos políticos permanecem sobretudo numa esfera partidária, não visam ao bem de toda a população, mas apenas ao mantimento e à subserviência dos membros do partido.
A Política dará autonomia social e financeira a todos os cidadãos, se for levada adiante por homens e mulheres iluminados e proféticos que conhecem a história do passado, por tê-la vivida ou estudada, propondo-se fazer uma nova história em defesa não do seu governo, mas do País, do Estado e do Município.
É na política que a meu ver deve estar contida não a sobrevivência de um cargo, de um governo ou de um partido, mas a vida de todos os seres humanos, de toda a criação.
As políticas públicas devem surgir dentro de um contexto social que focalize não apenas a qualidade de determinados setores públicos, mas a qualidade de vida de todos os cidadãos
As analises já consagradas dos sociólogos que falam da escassez de recursos hídricos e alimentícios, do aquecimento global e derretimento das geleiras, muitas vezes são catastróficas e fatalistas, sem visão política, porque condicionam a sobrevivência do planeta ao grande número de pobres e famintos. A verdadeira política não visa a reduzir o número da população mundial, mas a tornar saudável a vida de toda a população e a investir nas pesquisas para desenvolver vacinas que permitam que a humanidade não seja extinta pelas epidemias e pandemias.
O cenário mundial é assustador, guerra, conflitos e corrida armamentista. Em nossas cidades há assaltos, agressões, roubos, sequestros, alto risco de poluição e contaminação, analfabetismo com apenas 10% da população brasileira alfabetizada com o nível superior, insegurança e angustia na busca de tratamento de saúde.
Tal contexto já sinaliza uma agenda política de conteúdo muito mais vasto e amplo que a simples política burocrática, partidária e eleitoral.
É neste contexto de luzes e sombras, de inquietações e esperanças que surge a necessidade de recorrer a uma Política universalmente a serviço do homem e da família. A sabedoria ética e cristã, seja a bússola que oriente os governantes a implantar a Política, sustentada por uma dialética mais convincente, que não abra mão dos princípios fundamentais escritos na Lei natural e moral.