Um avarento possuía uma barra de ouro que mantinha enterrada no chão do quintal. Todos os dias ia lá dar uma olhada. Um dia, ao descobrir que a barra fora roubada, começou a se descabelar e a lamentar aos gritos. Um vizinho, ao vê-lo naquele estado, disse: "Mas pra que tanta tristeza? Enterre uma pedra no mesmo lugar e finja que é de ouro. Vai dar na mesma; quando o ouro estava aí você não usava pra nada!". A mensagem dessa estorinha é por demais profunda e cabe reflexão. Imagine que a barra de ouro pode ser o sentimento de amor que uma pessoa tem para com outra mas que não é colocado para fora, ou seja, não demonstrado em toda sua potencialidade. Cuidado, pode ser o seu caso, a pessoa com a qual você mantém relacionamento pode ir embora a qualquer momento por achar que seu amor não é correspondido. De que adianta ter tantos sentimentos bons no coração e não repartí-los com as pessoas que gostam de você? E aquele frasco de perfume caro que você não sabe ao certo onde guardou, esperando para usá-lo numa ocasião importante. Cuidado, o perfume pode evaporar com o tempo. E aquele sapato caro não é usado para durar mais! Cuidado, o couro pode endurecer e trincar por completo; aí o sapato não vai servir para mais nada. Você prefere viver como pobre e morrer rico. Ou viver rico e morrer pobre? Eis a questão! Lembre-se que o momento mais precioso da vida é o hoje, o aqui e agora; o amanhã é sempre incerto. A melhor ocasião é o presente; é poder viver de forma intensa e proveitosa. Não sou favorável a exageros, mas deixar todo o dinheiro embaixo do colchão não é a melhor opção.