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Jornal Diário de Suzano - 20/04/2024
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Coluna

Trânsito e as infrações

10 junho 2019 - 23h59
Estamos ouvindo falar em diminuir o número de radares, de abrandar a fiscalização, de aumentar o número de pontos para ter o procedimento de suspensão do direito de dirigir aberto, que os radares são dispositivos utilizados somente para punir o motorista...
Ao mesmo tempo, ouvimos o outro lado, o cidadão que faz uso da via conduzindo bicicleta ou simplesmente andando, fazendo uso de suas pernas... Estes estão preocupados, pois, com tantos meios para que os motoristas se acautelem, não corram, não cometam infrações comezinhas, estes ainda são de fato as maiores vítimas de atropelamentos e da condução irresponsável de veículos cada vez mais potentes.
São raros os motoristas que enxergam a sinalização de trânsito e a respeita, afinal, as placas não falam, somente alertam para que se mantenham na via numa velocidade que foi devidamente analisada para o local e, se por acaso ela é considerada baixa, temos que entender que ali pode ter ocorrido acidentes fatais com veículos em velocidade superior ou talvez tenha um número grande de pedestres que caminham sem segurança, por falta de um local apropriado para se locomoverem.
As normas de trânsito, previstas no atual Código Brasileiro de Trânsito de 1997, foram estudas e elaboradas por pessoas que conheciam profundamente as normas internacionais de trânsito e tinham conhecimento também da necessidade da atualização das leis que regiam o trafego de veículos e pedestres em nosso território e que já estavam em vigor desde 1966...
Não foram feitas para punir o cidadão que respeita a legislação, seja ela qual for, foi feita como base para que se tivesse neste país normas de trânsito iguais ou melhores do que aquelas que vigem em outros países e funcionam como meio de impedir que pessoas morram ou percam sua capacidade física por conta de acidentes nas vias carroçáveis, onde circulam veículos de todos os tamanhos e pessoas, cuja única proteção é o próprio corpo.
As punições existem para aqueles que mesmo cientes dessas normas, as desrespeitam porque dão mais valor a sua liberdade e acreditam que não serão flagrados cometendo infrações. E infelizmente assim o era até tempos atrás, quando não existiam tantas câmeras alertas e fiscalizando os movimentos e todos em tantos lugares e em tempo integral.
Se todos tivessem a consciência do número de pessoas que se encontram impossibilitadas de se locomover, de trabalhar e de quantas deixaram viúvas e órfãos desamparados, teriam mais entendimento da necessidade de respeito a essas normas e a necessidade da existência delas, mesmo parecendo tão severas.
Os radares são acionados pelo motorista que não respeita a velocidade permitida ou transpõe o semáforo quando ele já informou que é para parar, não estão ali só para punir, afinal milhares de motoristas passam pelo local, sem nunca receberem nenhuma multa, além de outras infrações que hoje também são fiscalizadas por equipamentos fotográficos.
A cadeirinha utilizada para transportara crianças, não é mero enfeite, é a segurança do seu filho, que não correrá risco caso ocorra um acidente.
Quem respeita as leis de trânsito, dirige com responsabilidade pensando na segurança própria e dos demais, não vê o radar como inimigo e não recebe multas, nem se preocupa com a possibilidade de suspensão...