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Jornal Diário de Suzano - 18/04/2024
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Coluna

Vida Normal?

24 fevereiro 2018 - 06h00
Pois é, acabou o Horário de Verão, a vida vai seguir suas normas reais. Retomando! E, sob outro aspecto, entramos no Novo Ano Lunar, ou, se preferir o Ano Novo Chinês. Que tal olharmos alguns caminhos que a Astrologia nos indica, de há muito? Ainda que hoje tudo isso pareça bobagem pura. As plantas e as águas são influenciadas pelos astros. E nós, ilustres seres humanos, não? Por quê?
A Antiguidade respeitava muito os ditames da Astrologia, e já sabia da Astronomia. Os povos da época buscavam interpretar o que observavam, o que hoje chamamos “coincidências”, aspectos que se exibiam firmes e fortes. Aqueles povos, fossem do Antigo Egito, do Oriente Médio, do Extremo Oriente ou da Europa, especialmente os vikings, consideravam a vida em ciclos. E assim a interpretavam. E todos se apercebiam de fatos que lhes vinham como determinantes período a período.
Uma constante em todas essas civilizações era a constatação dos Solstícios e Equinócios. Já na Europa, no Vale do rio Boyne, na Irlanda, foi construído em Newgrange, um monumento de 280 mil toneladas de pedras, por volta de 3.500 a.C. Isso pode espantar alguns hoje se fizerem comparações. Estamos falando de uma construção que ocorreu mais de mil anos antes dos egípcios erguerem a pirâmide de Queops e mais de 2.500 anos antes dos pedreiros de Hiram terem iniciado a construção do Templo de Salomão. Pois sob essa construção, extremamente pesada, há uma câmara que recebe a luz dos astros, especialmente, de Vênus, mas também a do Sol, nas manhãs de Equinócio e de Solstício, a cada um dos ciclos de 8 anos. Com essa periodização os povos elaboravam o seu calendário e expectativas.
No Velho Testamento temos algumas indicações, por Enoch, no Oriente Médio, que seria filho de Jared e pai de Matusalém, e teria vindo em 3.382 a.C., conforme fontes judaicas, e teria subido aos céus em 3.017 a.C. (com mais de 300 anos). Pois, olhem que interessante, seria na mesma época da construção em Newgrange. Por outro lado, ainda Enoch teria sido bisavô de Noé, portanto antes do Dilúvio. Interessante também considerarmos que cientificamente sabemos hoje que teria havido uma inundação global cerca de 8.000 antes de Cristo. Pelo relato bíblico hebreu o Dilúvio teria sido cerca de 2.400 a.C., o que reafirma o relato de Enoch.
Observe-se que o Templo de Salomão também atentava para a luz no Equinócio e no Solstício com precisão milimétrica. E os períodos dos ciclos, de 8 anos, de 40 anos, 400 anos, e 1.400 anos, desses eventos são indicativos muito firmes por todo o relato bíblico, com a Estrela “Shekinah”, na realidade, combinação de Vênus e Mercúrio.
Todos os estudiosos da Astrologia preparavam-se para os períodos, como Magos que eram. Aí, vem a luz da “Estrela de Belém”, a “Shekinah”, que no seu período teria indicado a vinda de Jesus (ano 7 a.C.). E em cada calendário, em cada ciclo, alguém vinha com uma característica.
São tantas as coincidências! Os chineses agora dizem que se inicia o ano do Cão, no Calendário da Lua, que valoriza a Ética. Precisamos desse alerta? Quantas luzes se nos oferecem?