Nesse Domingo, 3 de Novembro, perdemos o nosso querido Wilbur Gama Lucente. Um amigo-irmão, sempre disponível. E um empresário muito atuante na prestação de serviços de Contabilidade. E na ação social. Aliás, um profissional muito respeitado na nossa Região do Alto Tietê, bem estabelecido em seus princípios.
Pois não é que um enfarto levou-o de nós para o Oriente Eterno, um outro Além.
Juntamo-nos aos familiares e fomos prestar as homenagens devidas a esse homem que deixou tantas belas marcas, especialmente em nossa Cidade de Suzano.
Todos reunidos, ali no Cemitério “Colina do Ipê”, no domingo à noite e na segunda pela manhã, lembrávamos dos pontos determinantes de sua personalidade, forte, sim, mas jamais grotesca. Em muitas ocasiões, o percebíamos como alguém carinhoso.
Há muitos anos, busco o significado dos nomes que circulam pela minha vida. Nem todos concordam com o que por vezes alcanço. Mas, avanço. Fui buscar o significado e origem de “Wilbur”.
Pois constatei. Wilbur é um nome predominantemente masculino, de origem Teutônica, alemão, com sua forma “Willaperht”: que significa, efetivamente, "brilhante”, “resoluto". Se considerarmos essas expressões, seus significados podem mesmo ter semelhança com a personalidade de quem nos representa. Claro, como aqui no caso do nosso Wi lbur.
De há muito sou amigo dos pais do Wilbur, o Lucente e a Margarida. Hoje passaram dos oitenta, chegaram aos noventa. Foi um forte impacto para eles. Sua irmã, Susi, uma amiga atenta, cuida também dos pais. Enquanto ele e a esposa, a querida Mirtes, eram parceiros, companheiros mesmo. Seus dois filhos já adultos sentem. Dói. Vai fazer falta.
Meu filho, hoje aos quarenta, quando era garotinho, foi instruído no jogar tênis, ainda no Clube Mirambava, pelo Wilbur, um atleta. Ele sempre adorou uma ida e volta. Viajou muito no seu jipão, como até o Deserto de Atacama, me lembro. E ainda conduzia sua motoca. Sempre circulando.
Ele era um líder entre seus amigos. Membro destacado na Ordem Maçônica, assumiu posições de destaque e agora recebeu as homenagens devidas. Vamos todos sentir sua falta.
Disse a alguns amigos que faria esta crônica em homenagem ao amigo-irmão Wilbur. Recebi algumas manifestações sobre ele. Separei uma. Uma mensagem sensível, como sei, alguns desejariam expressar. Aqui vai:
“Tive um amigo !
Companheiro, confidente, conselheiro, recebeu seu tanto e deu muito de si.
Foi Presente. Em qualquer definição da palavra. Posso dizer que nos meus melhores e piores momentos ali estava. (um) Presente.
– Sim, da maneira que todos os verdadeiros amigos devem ser. Comemorações e despedidas, inúmeras vezes compartilhadas. Juntos, multiplicamos nossas alegrias e compartilhamos nossas dores.
Por vezes, discordamos, mas nos respeitamos e admiramos mutuamente.
Guerreiro, persistente, vencedor!
Sempre senti, que nesta relação, recebia mais do que doava. Hoje, culpa.
Em uma despedida como esta, uma parte de mim vai também!
Um forte abraço mano Wilbur,
Saudades”.
Fica a sua marca em nós. Feliz lembrança.