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Jornal Diário de Suzano - 18/04/2024
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Coluna

Ano do Conhecimento

24 abril 2021 - 05h00
Estava pensando em como vemos o mundo. E me caiu nas mãos que o Ano Novo Chinês, iniciado em Fevereiro (e vai até fim de Janeiro do ano que vem). A astrologia chinesa, como a ocidental, é coisa bem antiga. E os antigos conseguiram interpretar muito tudo o que ocorria e mesmo prever o que poderia acontecer. Não rejeito estudos astrológicos. Acho que a busca de conhecimento nos alarga. Não entendo tudo, mas sempre se pode aprender. 
O calendário astrológico chinês é representado, como o calendário ocidental por doze signos, por doze animais: Rato, Boi, Tigre, Coelho, Dragão, Serpente, Cavalo, Cabra, Macaco, Galo, Cão e Porco. Conforme o ano em que você nasceu, um deles regerá as suas condições. E cada um deles tem as suas capacidades.
Gente, vamos pensar juntos. A cultura ocidental vai destacar, em especial após a interpretação dos gregos, quatro elementos como permanentes no mundo: o Fogo, a Água, a Terra e o Ar. O mundo é feito disso. Por outro lado, a cultura chinesa contribui com cinco elementos, com muita semelhança aos ocidentais: o Metal, a Água, a Madeira, o Fogo e a Terra. Isso seria apenas mera coincidência? E também para os chineses, cada ano aqueles animais simbólicos se vinculam também com alguns daqueles elementos. Este ano de 2021 que é o ano do Boi será regido também pelo elemento Metal. Só aí dá para ir longe.
Pude estudar um tantinho de Leonardo da Vinci, um artista e também um engenheiro, refletindo sobre esses pontos. O lema de Leonardo era “Obstinado Rigor”, ou seja, paixão e razão. Então, podemos ir longe com os pequenos símbolos.
E tive a possibilidade de chegar, também reduzidamente, a elaborar um Triângulo do Conhecimento, cujos ângulos são: o Mundo Cultural, o Mundo Natural e o Mundo Imaterial. Esses são os três aspectos que nos são trazidos ainda hoje como passíveis de conhecimento do Ser Humano.
Assim, o Conhecimento do “Cultural” representaria tudo aquilo que é produzido pelo fazer humano. O Homem e a Mulher produzem aquilo que resulta de suas mãos, de sua mente, e isso se oferece ao entendimento de todos, ou seja, a todos os demais seres, a sua interpretação, com gosto ou não. O que o homem faz diretamente e exibe como resultado aos demais.
O Conhecimento do “Natural” implica em tudo o que nos chega em realidade da Natureza, o que não é produzido pelo homem diretamente, mas o que se nos oferece pelo mundo exterior ao humano, sejam animais ou vegetais ou minerais, como até agora sabemos.
O terceiro ângulo é o que denominei de Conhecimento do “Imaterial”. Referindo-se àquilo de que não sabemos a origem, que alguns de nós chamam de “coincidências” e outros até de “milagres”. Alguns amigos, com formação mais religiosa ou mística preferiam denominar Conhecimento do “Divino”. 
Um Conhecimento a que as vezes, chegamos. 
O que não sabemos não quer dizer que não exista. Não é mesmo?
Sei que conhecimento não para nunca. Mas sei que nestes tempos que passamos podemos aprender um tanto a mais. Que tal avançar? Sempre ganhamos.