No dia 22 de Março destaca-se o Dia Mundial da Água. Essa data, criada em 1992 pela Organização das Nações Unidas (ONU), pretende que se discuta mais e mais amplamente a questão do atendimento de água pelo população mundial. Em 1992, durante a (Eco-92), a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como Cúpula da Terra, reuniu mais de 100 chefes de Estado para debater formas de desenvolvimento sustentável, um conceito relativamente novo à época. Foi realizada no Rio de Janeiro, em junho. Porém, já foi através da resolução A/RES/47/193, de 21 de Fevereiro daquele ano, que determinaram que o dia 22 de Março seria a data oficial para comemorar e realizar atividades de reflexão sobre o significado da água para a vida na Terra e para a manutenção de todos os ecossistemas no planeta.
Todos os anos temos um tema de destaque, o deste 2022 é “Águas subterrâneas: Tornando o invisível visível“.
Como se tem noticiado, “A conscientização sobre a urgência da economia deste recurso natural é uma das principais metas desse dia”.
Não pergunte o que fazer no Dia Mundial da Água? Tente fazer sempre em sua vida o máximo para aprender a preservar esse recurso natural. Destaco alguns: Feche a torneira ao escovar os dentes; Tome banhos econômicos; Ensaboe a louça toda antes de enxaguar; Sempre use a máquina de lavar roupas e louça com a capacidade máxima; Não lave as calçadas da rua; Priorize lavagens econômicas para o seu carro.
Ajude a realizar aquilo que se tornou um direito humano garantido por lei desde 2010, de acordo com a Organização das Nações Unidas – ONU: água limpa e potável para todos. Na mesma ocasião, a ONU lançou a “Declaração Universal dos Direitos da Água”. Vejam alguns pontos: Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados; O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos; A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo; A água não deve ser desperdiçada nem poluída, nem envenenada; A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social;
O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
A nossa cidade de Suzano, com quase 300 mil habitantes, é relativamente bem atendida há muitos anos na área de água e esgoto. Mas não podemos relaxar.
O rio Tietê, já em Mogi das Cruzes, com poluição, se torna “regular”, e vai assim em Suzano.
Apenas 45% do esgoto gerado no Brasil passa por tratamento. Isso quer dizer que os outros 55% são despejados diretamente na natureza, o que corresponde a 5,2 bilhões de metros cúbicos por ano ou quase 6 mil piscinas olímpicas de esgoto por dia.
Somos água!