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Jornal Diário de Suzano - 19/04/2024
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Coluna

Não são Férias! Cuidado!

20 março 2020 - 23h59
Verdade, estamos vivendo uma situação meio complicada. Mas se aprende.
Volto minha atenção, certo, para aqueles em posição mais frágil, os idosos, os da melhor idade. Os que sustentam boa parte da população. Estou me referindo à Pandemia que nos atingiu. É que no geral, depois de trabalharmos bastante na vida, as vezes até demasiado, sem maior atenção a nós mesmos, descobrimos uns males que nunca sentimos antes da aposentadoria. E quando vamos examinar, nos avisam que são crônicos, para toda a vida a nossa frente, com dores, sensibilidades, fragilidades, incomodantes.
Bom, para começar, não devemos sair de casa. Claro, quem tem casa. Imagina todo esse mal chegando numa favela! Como faremos? Enfim... isso preocupa. Pois temos de restar mais isolados, evitando contatos com outros, amigos, vizinhos, conhecidos, desconhecidos. É isso, um vírus, um mal não visível, meio imperceptível, anda pelo ar, passando de uma pessoa a outra, contaminando sem avisar. As crianças e os mais jovens podem agregar esse mal, o tal vírus, e nem eles mesmos perceberem. No geral os mais jovens não costumam sofrer de algum mal que os fragilize. A maioria é mais saudável.
Porém, os mais velhinhos, costumamos ter umas limitações. E se atacados por esse mal podemos ser derrubados. E talvez até definitivamente. É o caso de termos uma histeria, como disse alguém esses dias? Não! Porém é preciso ter muito cuidado com o que fazemos, onde vamos, com quem e como andamos. Necessariamente!
No início, esse mal vinha de fora. Só com quem vinha lá da China. Na Itália ninguém ligou para isso. O mal se espalhou absurdamente, para todos os lados, sobre toda e qualquer pessoa. E esse País, com o maior número de idosos da Europa, foi terrivelmente atingido. Ninguém acreditava, e o mal se alastrou em poucos dias. O contágio foi imenso, terrível. Tomara que já esteja no ápice, no ponto mais crítico. Mas isso deve servir de exemplo trágico para tantas pessoas de outros países, como nós.
Podemos no Brasil, aprender muito. Evitar contágio. Ficar em casa a maior parte do tempo? Sim! Exatamente! Então temos de planejar isso: temos filmes para ver, umas músicas para ouvir? Temos livros para ler? Quem poderia comprar? Pense em comprar pela internet. Tem até livros usados, bem mais baratos. Podemos fazer umas artes, pintura, desenho, ou outra? Já pensou nisso? Podemos inventar na gastronomia? Ou, sei lá, já pensou em escrever? Será que você não tem mesmo um monte coisas para contar?
Ficar em casa, mas sem festinhas. Temos de continuar com a higiene, lavar as mãos, evitar tocar no rosto, na boca, nos olhos, no nariz. Evitar contatos mesmo com os netos. Sem beijo, abraço, aperto de mão. Se não tem jeito, tente ensinar umas interpretações de textos. É o maior problema hoje das crianças e jovens. Enfim, organize o seu dia, manhã, tarde, noite. De segunda a domingo. Consegue gravar uns programas na TV?
Ah, temos tanto a fazer, a aprender, a criar. E podemos inventar...
Gente, vamos ter confiança. Vamos vencer, sim! Juntos, agregando!