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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Coluna

Queremos Paz!

05 março 2022 - 05h00

Muitos de nós, meninos, meninas, homens, mulheres, brincamos de guerra, num tempo ou outro. Disputas, por vezes, tornam-se batalhas. Alguns armados, matam. Outros, morrem. Vencer é o objetivo de muitos. Dominar, ter poder, é o que tantos pretendem. Sabemos disso, nós adultos, amadurecidos. Para isso uns tantos planejam, criam estratégias, não são simples formas de agir.
Caminhando para os meus oitenta anos, como meus amigos sabem bem, recebi elogios semana passada por estar me cuidando e não ter tido nem ameaças nem ataques pandêmicos. Mas como também não se sentir ameaçado por um ditador que prende e mata quem lhe se opõe e ataca com bombas um país na Europa hoje? Queria sim, nestes tempos de agora, que as mãos se dessem e repassassem humanidade.
Difícil! Sentimos, sabemos bem, o que mais tem nos atacado são mesmo os males mentais. Nem tudo com cura. Nós, mesmo com os amigos e parentes, estamos sofrendo de burnout (em especial no dominante hoje home office), como de bullying (caíndo em nossos peitos em tolos ataques preconceituosos), de tantos desgastes emocionais, com depressão, com ansiedade, do nosso tão conhecido estresse, que afeta bastante o físico. E, com o necessário isolamento, tentando evitar o virus, somos abatidos pelo consequente sedentarismo, com mais um descuido da saúde. E as drogas e o álcool aumentaram o seu uso, claro.
Vendo as manifestações de tantos governantes, não só do Brasil, mas também pelo mundo, testados por agora, fui levado a rememorar de quando lecionava Gestão Pública, na Universidade. Sempre defendi a importância do Serviço Público, que não pode ser dependente de políticos (por isso os concursos), nem esfoliado, como os atuais aposentados paulistas. Pois, eu explicava bem da necessidade de tentarmos construir “lideranças e equipes”, sempre me colocando contra a hiper-valorização dos “chefes” e submissão dos “subordinados”. Mesmo quando sabemos que alguns “precisam” do círculo ”uns mandam outros obedecem”. E também por sabermos que os subordinados são mais duros qua ndo mandam. Querer mandar, ter poder, é ambição. Por isso uns governantes matam pessoas, atacam outro país por sentirem ameaça a seu poder.
Ninguém acreditava que na atualidade um país na Europa viesse a bombardear outro, atacar cidades, matar gente, civis, crianças, idosos, destruir monumentos, escolas, hospitais. A última vez que algo assim ocorreu foi na II Grande Guerra, anos de 1940, com a luta generalizada. E justamente, agora, contra um país como a Ucrânia, ex-grande potência nuclear, que se desfez de todas essas suas vinculações, com acordo que impedia qualquer ameaça! Mas, vejam só, a Ucrânia também tem uma das maiores reservas naturais e minerais do mundo, particularmente de urânio. Seria isso?
E nós, poderemos dormir tranquilos?
Não fique com saudades da pandemia. Ela não acabou. Está aí, do seu lado. Voltemos a sentir amor, vontade de união.
Queremos a Paz! Será mesmo que a vamos alcançar?
Iniciamos o mês de Março. Prefiro reconhecê-lo como o lindo Mês da Mulher.