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Jornal Diário de Suzano - 20/04/2024
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Coluna

Um Amigo Querido Sempre Presente

20 fevereiro 2021 - 05h00


Felizes somos nós que fazemos amigos pela vida. Tive essa alegria pelo tempo, em condições e lugares os mais diversos. Simples é claro que não é. E, se olharmos com atenção e um certo carinho, vamos identificando gente boa do nosso lado. Agora, chegando à metade da sétima década de vida, atento que amigos foram se fazendo a meu lado. E com toda pandemia, mesmo sentindo falta deles, sei que estão ali, prontos, disponíveis ao meu carinho, assim quando eu chegar.
Um deles é o querido Rodrigo Manuel Magalhães Monteiro, que já é parte da História da nossa Suzano. Os antigos se lembram da tradicional Padaria Soberana, na Praça João Pessoa, a da Matriz, no mesmo espaço onde antes foi o cinema local, em que se realizou a cerimônia de instalação da autonomia do Município de Suzano, lá pelo ano de 1949. 
Rodrigo chegou bem depois, e o tempo foi passando. Casei em Suzano em 1971, mas me instalei por aqui em 1977. 
O Rodrigo e eu sempre permanecemos juntos em muitos bons e belos episódios, até hoje. E a amizade pessoal acaba por se moldar também com a família. Coisa bem normal, juntamos a Cristiane e a Maria Emília, como os seus Rodrigo e Ricardo, com os meus Rodrigo e Juliana (coincidências existem!). 
O Rodrigo com seu jeito de bom empresário, mais tarde deixou a Padaria Soberana, criou a Santa Helena, outro sucesso, de onde também se afastou, e alargou a Predial, uma das nossas mais significativas construtoras, com muitos projetos pela Região. E seus filhos foram assumindo seus papéis. E os netos nos foram aparecendo.
O Rodrigo é um daqueles portugueses que se agregou na formação da Cidade, contribuindo forte e profundamente. Filho de João Monteiro Dias e de Maria de Magalhães Soares, em 17 de fevereiro de 1939 nasceu na aldeia de Aldegão, uma daquelas tantas vilas portuguesas, pertencente à cidade de Amarante, próxima à Marco de Canaveses, aliás, a cidade onde nasceu a nossa Carmem Miranda, no Norte de Portugal, próxima a importante cidade do Porto. Tem cinco irmãos, dois ficaram em Portugal e três o acompanharam aqui, Américo, José e Alexandre. Veio para o Brasil, em 1961, Ficando na casa de um tio, no Tatuapé, São Paulo. Em 1968, de volta a Portugal, conheceu a jovem Maria Emília, com quem se casou no ano seguinte, retornando juntos em 1970 ao Brasil. 
Estivemos juntos em tantas atividades sociais na nossa Cidade, lá atrás, eu pelo Rotary, que deixei um tanto depois, e ele seguiu brilhando no Lions, especialmente em função de filantropia onde atua permanentemente. Mas nunca deixamos de atentar para a vida cidadã de Suzano, com atenção especial e muito carinho, com esses anos todos e sua família aqui formada, este é o seu lugar. Sabemos que somos uns dos formadores. 
E temos nossas obrigações. Meus cumprimentos a esse batalhador.
Um fato é que o seu sorriso, parte de carinho da atenção propiciada pelo Rodrigo em tudo que se empenha é um marco que deixa em todos os seus amigos. Sempre avançando, querido Rodrigão!