quinta 25 de abril de 2024Logo Rede DS Comunicação

Assine o Jornal impresso + Digital por menos de R$ 34,90 por mês, no plano anual.

Ler JornalAssine
Jornal Diário de Suzano - 24/04/2024
Envie seu vídeo(11) 4745-6900
Coluna

A conta sempre chega

13 junho 2021 - 05h00

É difícil modificar um hábito. Mas não é impossível, se tomarmos essa decisão. Haverá desafios pelo caminho. Todavia, se perseverarmos nessa meta, alcançaremos a vitória. Talvez, você tenha-se alimentado mal durante grande parte da vida e, agora, por uma questão de sobrevivência, precisa modificar os hábitos alimentares. Você até que começa a fazer uma dieta saudável, seguindo as prescrições médicas. Tem que evitar gorduras, doces, bolos, frituras... No meio do caminho, porém, você começa a pensar que fazer algumas concessões não fará tão mal assim. Então, quando vai ver, a exceção virou regra, e você voltou aos velhos hábitos. Depois de algum tempo, chegará a conta. A verdade é que a conta sempre chega. A conta de uma vida indisciplinada e dissoluta chega, a conta dos maus hábitos alimentares chega, a conta das extravagâncias financeiras chega, a conta da falta de qualquer planejamento na vida também chega; enfim, a colheita é sempre certa. 
Viver dissolutamente tem o seu preço. Que ninguém se engane. "Deus não se deixa escarnecer; tudo o que o homem semear, ele há de colher. Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna". (Gálatas 6:7-8) Deus é um Deus de amor, graça e misericórdia. Ele não tem prazer no mal do homem. Ele quer o nosso bem. Mas chega um momento em que Ele diz - "Basta!". Que nenhum de nós ouça isso de Deus! O povo hebreu, no deserto, murmurou e se rebelou contra os seus líderes e contra o próprio Deus. (Números 14:1-25) Esse povo já tinha visto Deus operando milagres e maravilhas. O que faltava, então? Era um povo de dura cerviz. Povo de coração duro, resistente, irredutível. Povo que não aceitava ser tirado da posição de escravo para viver os propósitos elevados de Deus. Quantos não estão agindo assim em relação a Deus?! Conhecem a Sua Palavra, já viram ou até viveram os milagres de Deus, sabem o que é certo fazer; mas preferem fazer as coisas do seu jeito. 
Enquanto insistirmos nos nossos maus caminhos, estaremos longe de Deus e de tudo o que uma vida de obediência e amor pode nos proporcionar - no final de tudo, a vida eterna, que já começa nesta vida! Diante da rebelião, mesmo com a intercessão de Moisés, houve um juízo de Deus para o povo: nenhum deles entraria na terra prometida, com exceção de Josué e Calebe, que se mantiveram fiéis e íntegros. (Números 14:23-25) O salmista Asafe passou por uma crise de valores internos. Ao ver a prosperidade dos malfeitores, enquanto os justos sofriam privações, ele se desesperou. Na competição da vida, os corruptos estavam "levando a melhor" em relação aos que procuravam agir corretamente. Aparentemente, não havia recompensa para os justos. O salmista sentiu-se indignado a ponto de sentir certa inveja dos que praticavam a iniquidade. - "Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviassem os meus passos, pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade deles". (Salmo 73:2-28) Numa visão "rasa", a blasfêmia, a violência, a soberba e a desonestidade dos corruptos não tinham consequências imediatas. Enquanto isso, o salmista passava por contínuas aflições e apertos na vida. Daí o questionamento: "Vale a pena fazer o que é certo?" É provável que algumas vezes pensemos como Asafe, o que é um engano. É preciso manter a calma e esperar o tempo da justiça de Deus. O mal jamais triunfará por todo o tempo, pois existe em funcionamento um princípio de recompensa - colhemos o que plantamos. Cuidemos para nos mantermos íntegros diante da maldade. Olhemos para os padrões de Deus e não para os do mundo. Lembremos de que a conta sempre chega!