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Jornal Diário de Suzano - 19/04/2024
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Coluna

Boas novas

13 dezembro 2020 - 05h00


Neste ano teremos um Natal diferente. Não veremos aquele corre-corre pelas ruas cheias, nem gente por toda parte se atropelando em busca de presentes; os supermercados não estarão tão lotados, eu imagino, com as pessoas disputando os itens da ceia. Provavelmente, não passaremos por aquele nervosismo característico da época, acompanhado da agitação costumeira. Isso tudo em razão da pandemia. Imagino uma movimentação e celebração comedidas, já que o número de infectados e mortos por COVID está aumentando novamente. Para a maioria das pessoas o Natal tem a ver com festa, champanha, panetone, peru ou chester, presentes, luzes, Papai Noel, e dinheiro para garantir tudo isso. Para outros, Natal é sinônimo de confraternização, de reunião da família e amigos, de oportunidade para fazer as pazes e praticar boas ações. O Natal deste ano não deve ter grandes reuniões de confraternização, mesmo as familiares. E isso para muita gente é o fim! Mas qual é de fato o sentido do Natal? 
O Natal bíblico e cristão é a comemoração do nascimento de Jesus Cristo, o nosso Salvador. É bom lembrarmos como foi o primeiro Natal. Vamos lembrar? Vemos Maria e José em Belém, em uma estrebaria, que foi o único lugar disponível para eles. "Então Maria deu à luz o seu primeiro filho. Enrolou o menino em panos e o deitou numa manjedoura, pois não havia lugar para eles na pensão". (Lucas 2:7) O primeiro Natal foi simples, sem ostentação alguma. O "glamour" ficou por conta do dedo de Deus - os pastores que estavam tomando conta dos rebanhos de ovelhas, viram um anjo do Senhor, e a luz gloriosa do Senhor brilhou por cima dos pastores. O anjo trazia uma boa notícia, que seria de muita alegria para todo o povo - na cidade de Davi, havia nascido o Salvador, o Messias, o Senhor. E a prova seria de que eles encontrariam uma criancinha enrolada em panos e deitada numa manjedoura. De repente, juntou-se a esse anjo uma multidão de outros anjos, como se fosse um exército celestial. Eles cantavam hinos de louvor a Deus, dizendo: "Glória a Deus nas maiores alturas do céu! E paz na terra para as pessoas a quem Ele quer bem! O Evangelho Segundo Mateus traz a visita dos reis do Oriente, que estudavam as estrelas, sendo guiados até Jesus por uma delas. Eles entraram na casa e encontraram o menino com Maria, a sua mãe. Então, se ajoelharam diante dele e o adoraram. Depois, lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. 
É fundamental anunciarmos às próximas gerações que comemoramos o Natal, louvando e agradecendo a Deus por ter enviado Jesus ao mundo para nos salvar em todos os sentidos possíveis. Natal é Deus manifestando o seu amor aos homens. O único amor que nos preenche, que não falha, que nunca muda, que é eterno. João afirma isso em seu livro - "Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". ( João 3.16 ) Deus nos ama até as últimas consequências e entregou Jesus, seu filho amado, para sofrer as nossas dores e morrer em nosso lugar. Toda vez que ansiamos por amor é pelo amor de Deus que estamos ansiando. O vazio interior de cada um de nós só pode ser preenchido com esse sublime e puro amor! Preenchidos com esse amor, podemos compartilhar amor com outros. Assim, ajudamos uma família necessitada não só porque é Natal, mas porque queremos repartir com os outros, com o nosso próximo que, assim como nós, também é objeto do amor de Deus. Presenteamos uma criança não apenas no dia de Natal, mas também em outros dias, porque uma criança merece sempre amor, atenção e carinho. Perdoamos e nos reconciliamos com aqueles que nos ofenderam não porque a data propicia essas atitudes, mas porque todo dia é dia de perdoar, de se reconciliar, pois Jesus trouxe perdão e nova vida. Ele é o maior presente que Deus deu para mim e para você!