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Jornal Diário de Suzano - 17/04/2024
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Coluna

Chega de lamúrias

22 fevereiro 2020 - 23h59
Se pedissem a você agora que citasse três coisas, pelas quais poderia agradecer a Deus hoje, você teria facilidade para fazer isso? Você é do time dos agradecidos, ou dos que vivem reclamando? Como você começa o dia? É importante no nosso dia a dia exercitar a gratidão. Comece o dia agradecendo a Deus pelo dom da vida, pois há muitos nos leitos dos hospitais, sofrendo, limitados pelas doenças. Há muitos que gostariam de ter apenas uma chance de viver! Seja agradecido pelas coisas simples, mas importantes, da vida! Veja a beleza de uma criança, de uma flor, de um gesto de amor. Seja grato pelo seu trabalho. Pode não ser perfeito; porém, é a forma que Deus providenciou para que você tivesse provisão. Alegre-se com os que se alegram e chore com os que choram. Certamente, se você fizer um inventário de sua vida, constatará que é muito abençoado!
Deus não se agrada de lamúrias. Reclamações contínuas trazem um clima horrível para o ambiente e para nós mesmos. Precisamos, inclusive, tomar cuidado, quando oramos, para que as nossas orações não se transformem em um relatório de reclamações para Deus. E como falhamos nisso! Em Números 14:1-23, o comportamento lamurioso dos hebreus esgotou a paciência de Deus. Imagine um povo inteiro, cerca de um milhão de pessoas, chorando em alta voz, reclamando de Moisés e Arão, os líderes? Eles estavam no deserto, rumo à Terra Prometida. Não era uma situação confortável, é verdade! No entanto, não faltavam ao povo a provisão e o cuidado de Deus! Mas eles estavam acostumados com o relativo conforto da escravidão - eram explorados diariamente, sofriam humilhações e açoites; não obstante, tinham saudades das carnes aceboladas, dos pepinos e melões do Egito. Aquele povo tinha sido chamado para viver a liberdade, a excelência, o melhor de Deus. Mas não estava disposto a pagar o preço. Como é fácil culpar os outros, quando as coisas não estão dando certo para nós! As palavras proferidas revelavam loucura: "Quem dera tivéssemos morrido no Egito! Ou neste deserto! Por que o Senhor está nos trazendo para essa terra? Só para nos deixar cair à espada? Não seria melhor voltar para o Egito? Escolheremos um chefe e voltaremos para o Egito!" (Números 14:1-4) E, como se não bastasse isso, ameaçavam apedrejar os líderes. 
Para esse povo faltou fé. Eles não demonstraram fé em Deus, que os livrara da escravidão no Egito de uma forma tão maravilhosa! Faltou também reconhecimento pela provisão de Deus - os planos e a provisão de Deus deveriam ser recebidos com alegria e humildade. Mas o povo se rebelou e se encheu de ressentimento, beirando a loucura. Um coração ingrato e lamurioso pode fazer loucuras. Felizmente, havia um quarteto fantástico, cheio de fé, confiança e temor a Deus. Eram Moisés, Arão, Josué e Calebe. A esses não faltou serenidade diante da tribulação. Coloque-se, apenas por um momento, no lugar deles! Esses homens mostraram ao povo e a nós o que fazer, quando enfrentamos um grupo de murmuradores. Eles se prostraram diante de Deus em arrependimento, intercedendo pelo povo e buscando o perdão de Deus. (Números 14:5-6) Infelizmente, daquela geração que saiu do Egito, nenhum deles entrou na Terra Prometida, exceto Josué e Calebe que creram até o fim e não murmuraram contra Deus. Quando murmuramos, estamos nos rebelando contra Deus e afastando as Suas bênçãos!