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Jornal Diário de Suzano - 24/04/2024
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Coluna

Decisões que mudam destinos

09 janeiro 2022 - 05h00

Mais um ano começando e, com ele, chegam os desafios para todos nós. Alguns darão prosseguimento a um projeto iniciado no ano anterior; outros, começarão novos projetos. Existem aqueles que não farão nem uma coisa nem outra. Simplesmente, ficarão esperando que as coisas aconteçam, "deixando que a vida os leve", como se fala comumente. Talvez você queira fazer mudanças em sua vida, mas não sabe por onde começar. Você chegou à conclusão de que algo precisa mudar. Todavia, não sabe para onde se mover, em que direção ir. Tomar decisões nem sempre é fácil! Podemos decidir precipitadamente, sem consultar a Deus, e as coisas não saírem como desejaríamos. Ou podemos ficar consultando a Deus, esperando uma resposta divina por longo tempo, sem tomarmos uma atitude. 
O fato de decidirmos sob a direção de Deus não implica estarmos livres de problemas em nossa trajetória. Já escrevemos nesse espaço sobre Rute e Noemi, que foram vítimas de fatalidades (Livro de Rute -VT). Noemi, na nova terra para onde se mudou, Moabe, decisão tomada pelo marido, perdeu o próprio marido e os filhos ali. Rute, nora de Noemi, perdeu o marido. Ambas estão, agora, viúvas e desprovidas de recursos. Mesmo assim, Rute decide, em vez de refazer a sua vida em Moabe, voltar com Noemi para Belém (casa do pão). Enquanto Elimeleque, marido de Noemi, saiu da "casa do pão" em busca de um futuro melhor em Moabe, já que ali havia alimento e riquezas, e acabou encontrando a morte, Rute decidiu recomeçar sua vida em Belém, na "casa do pão". Isso nos leva a uma profunda reflexão: quando as coisas vão mal, você se aproxima, ou se afasta de Deus? Quando as dificuldades aparecem, você deixa de ir à casa de Deus, ou faz dela o seu abrigo? Momentos difíceis vêm a todos nós. Diante disso, fazemos escolhas, e essas escolhas desenharão o nosso futuro. Em maior ou menor escala, todos os dias tomamos decisões, que poderão mudar a nossa vida. Rute, por exemplo, viveu em uma época violenta - o período dos juízes. No entanto, a sua postura diante da vida contrasta com o cenário conturbado em que viveu. Rute era uma mulher doce, sensível, tranquila, firme, cheia de paz. Penso que Deus conhece as nossas motivações. E as de Rute eram de muito amor ao seu próximo que, no caso, era a sua sogra! 
O que você sente em relação a Deus, quando as circunstâncias são terríveis? Seja o que for, o que sentimos não modifica o que Deus é. Mas, e se as circunstâncias fossem mais que terríveis? E se a vida despencasse em cima de você com uma soma de tragédias, como aconteceu com Jó, sem nenhuma perspectiva de final feliz? O que você faria? Em momentos como esses, muitas vezes questionamos: "Onde está Deus? Será que se importa, de verdade, comigo? Será que Ele é realmente bom? Por que comigo?" É compreensível, do ponto de vista humano, sentir-se assim. Mas os sentimentos são enganosos. Por isso, mais importante do que aquilo que sentimos é o que sabemos sobre quem Deus é! Há muita gente machucada, que se afastou da "casa do pão" onde recebia a sua porção diária de alimento espiritual, pensando encontrar fora algo melhor; porém, só tem encontrado decepções, perdas e mais problemas. Volte logo para a "casa do pão", seja qual for a sua situação. Jesus é o "pão da vida", que sacia a nossa fome. (João 6:35) Você sofreu, ficou revoltado (a), mas Ele está te esperando de braços abertos. Como na parábola do filho pródigo, Deus quer te dar: a melhor roupa, um anel de honra, sandálias para os pés e uma grande festa, porque você é o filho que estava morto e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. Que essa seja a sua decisão hoje! (Lucas 15:22-25)