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Jornal Diário de Suzano - 19/04/2024
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Coluna

Na hora do aperto

01 fevereiro 2020 - 23h59
Parece quase impossível passar um dia sem que reclamemos de alguma coisa. O ser humano, em geral, vive insatisfeito. Todavia, exercitar a gratidão, ainda que estejamos no vale das dificuldades, pode nos levar a um caminho novo e abençoado. Comece o dia agradecendo pelo dom da vida, pois há muitos nos leitos dos hospitais, sofrendo, limitados pelas doenças. Há muitos que gostariam de ter apenas uma chance de viver! Seja agradecido pelas "pequenas" coisas da vida! Você tem água quentinha para tomar banho? Você tem um prato de comida para se alimentar? Você tem um trabalho que te traz sustento? Você tem uma família? Quão abençoado você é! Veja a beleza no sorriso de uma criança, em uma flor, em um gesto de amor. Alegre-se com os que se alegram e chore com os que choram. Certamente, se você fizer um inventário de sua vida, constatará que é um privilegiado! 
Deus não se agrada de lamúrias. Até com as nossas orações precisamos tomar cuidado para que não se transformem em um relatório de reclamações para Deus. Em Números 14:1-23, o comportamento lamurioso dos hebreus esgotou a paciência de Deus. Imagine um povo inteiro, cerca de um milhão de pessoas, chorando em alta voz, reclamando de Moisés e Arão, os líderes? Se você já exerceu algum cargo de liderança sabe muito bem do que estou falando! Não é fácil agradar as pessoas! Por mais que façamos, elas nunca parecem satisfeitas. Eles estavam no deserto, rumo à Terra Prometida. Não era uma situação confortável, é verdade! No entanto, não faltavam ao povo a provisão diária e o cuidado de Deus! Mas eles estavam acostumados com o relativo conforto da escravidão - eram explorados diariamente, sofriam humilhações e açoites; não obstante, tinham saudades das carnes aceboladas, dos pepinos e melões do Egito. Aquele povo tinha sido chamado para viver a liberdade, a excelência, o melhor de Deus. Mas não estava disposto a pagar o preço. As palavras proferidas revelavam loucura: "Quem dera tivéssemos morrido no Egito! Ou neste deserto! Por que o Senhor está nos trazendo para essa terra? Só para nos deixar cair à espada? Não seria melhor voltar para o Egito? Escolheremos um chefe e voltaremos para o Egito!" (Números 14:1-4) E, como se não bastasse isso, ameaçavam apedrejar os líderes. Tomemos muito cuidado com o que falamos e fazemos na hora do aperto!
Para esse povo faltou fé. Eles não demonstraram fé em Deus, que os livrara da escravidão no Egito de uma forma tão maravilhosa! Faltou também reconhecimento pela provisão de Deus - os planos e a provisão de Deus deveriam ser recebidos com alegria e humildade. Mas o povo se rebelou e se encheu de ressentimento, beirando a loucura. Felizmente, havia um quarteto fantástico, cheio de fé, confiança e temor a Deus. Eram Moisés, Arão, Josué e Calebe. A esses não faltou serenidade diante da tribulação. Coloque-se, apenas por um momento, no lugar deles! Esses homens mostraram ao povo e a nós o que fazer, quando enfrentamos um grupo de murmuradores. Eles se prostraram diante de Deus em arrependimento, intercedendo pelo povo e buscando o perdão de Deus. (Números 14:5-6) Infelizmente, daquela geração que saiu do Egito, nenhum deles entrou na Terra Prometida, exceto Josué e Calebe, que creram até o fim e não murmuraram contra Deus. Quando murmuramos, estamos nos rebelando contra Deus e afastando as Suas bênçãos! Em vez disso, tenhamos um coração cheio de fé e gratidão!