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Cultura

Galpão Arthur Netto estreia amanhã peça ‘Mileke entre Pedras e Piercings’

Espetáculo baseado no livro "Memórias de um Catopê", de Ivo Silvério da Rocha tem classificação livre para o público

24 fevereiro 2018 - 14h30Por De Mogi
O Teatro Galpão Arthur Netto estreia neste domingo (25), a partir das 19 horas, a temporada do espetáculo teatral "Episódio II: Mileke entre Pedras e Piercings". O mesmo faz parte da segunda fase do projeto “Garimpar em Minas Negras Cantos de Diamante” desenvolvido pelo núcleo artístico Elemento PER, que investiga as potências criativas atuais dos vissungos - antigos cantos afro-brasileiros de raiz Bantu. 
 
A peça que conta com o apoio do Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo (Proac), tem classificação indicativa livre para o público e a entrada não tem um valor fixo, sendo no estilo ingresso colaborativo. 
 
A criação desta obra se desenvolve em torno das memórias de Ivo Silvério da Rocha - considerado o último vissungueiro - vindo da vila de Milho Verde, interior de Minas Gerais, e que viveu em São Bernardo do Campo, entre 1972 e 1979. Este período é relatado no livro autobiográfico "Memórias de um Catopê". 
 
O elenco é composto pelos atores Adriellen Neves, Debora Vaz, Jean Rocha, Jéssica Pina e Marisa Mariano e conta com a direção de Luciano Mendes.
 
Sinopse
O espetáculo apresenta cinco jovens que realizam uma expedição mais pra dentro do que pra fora e aparentemente quase não saem do lugar, talvez porque já tenham saído bastante de muitos lugares fora deles. 
 
Estes jovens refazem os passos de um homem que há mais de 40 anos saiu do interior de si e veio pra periferia dos outros, além disso, o mesmo carregava um diamante escondido, e na cidade pra onde foi tratou de escondê-lo num lugar de acesso mais difícil, muito profundo e escuro. 
 
Para descobrirem alguns vestígios os jovens que nasceram na mesma cidade pra onde foi o homem, seguem as pegadas dele por onde começaram (algum interior em algum lugar do país), para saber por onde andou e tentando encontrar os vestígios do tesouro brilhante que carregava, até descobrirem em que algum lugar ele enterrou o tal diamante. 
 
Durante essa caminhada eles pisam em si mesmos. Não por maldade ou raiva, apenas porque a estrada é feita de seus próprios corpos, suando, chorando, sorrindo, cantando. Aliás, cantos antigos são as únicas pistas que possuem nesta jornada.
 
Serviço
Para mais informações sobre o evento, entre em contato por meio dos telefones: (11) 3433-9841, ou pelo 9.9986-7304.