Em dez anos, as cidades do Alto Tietê perderam 2.694 orelhões. Em 2005, os municípios da região contavam com mais de 9 mil telefones públicos. Neste ano, o número de aparelhos caiu para cerca de 6 mil unidades. De acordo com a Telefônica/Vivo, a densidade de orelhões na cidade e no Estado de São Paulo é de quatro aparelhos por cem habitantes, conforme determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo a Vivo, em todo Estado operam 198 mil telefones públicos. Destes, 1.771 estão instalados em Mogi das Cruzes, 1.376 estão em Itaquaquecetuba e 1.159 em Suzano. Na região, Biritiba Mirim é a cidade que possui o menor número de orelhões, apenas 173 aparelhos (veja detalhes na tabela). Em contrapartida, e de encontro com o crescimento das telecomunicações pode-se destacar o cenário do Alto Tietê de dez anos atrás. Em 2005, os 10 municípios somavam juntos 2.694 aparelhos a mais que neste ano. Para se ter uma ideia, Biritiba possuía 242 equipamentos, Ferraz de Vasconcelos 1.002 e Suzano 1.622. Com relação à manutenção, a Telefônica explica que possui um sistema remoto que detecta defeitos nos aparelhos além de realizar vistorias periódicas e presenciais dos orelhões. A empresa esclarece ainda que, todos os meses, um volume expressivo de cúpulas, postes e equipamentos sofrem atos de vandalismo, o que exige medidas adicionais para que os orelhões estejam disponíveis ao público em boas condições. Para solicitar reparos, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento 103 15 (ligação gratuita) com funcionamento 24 horas, nos sete dias da semana. Já os cartões telefônicos podem ser comprados em uma agência dos Correios. Além disso, o público pode acessar a interface da Vivo na internet e consultar o posto de venda mais próximo do aparelho que pretende usar. As chamadas a cobrar também podem ser realizadas nos orelhões, para isso o usuário deve discar o código 9090 + número do telefone local. Vale lembrar que quem receber a chamada pagará pela ligação.