Em dois anos, as cinco maiores cidades do Alto Tietê ganharam 47 novas câmeras de videomonitoramento. Em 2013, Mogi das Cruzes, Poá, Itaquaquecetuba, Suzano e Ferraz de Vasconcelos possuíam 405 equipamentos. Em 2015, o número subiu para 452. A comparação tem como base dados divulgados pela prefeitura e os computados em fevereiro de 2013. Apesar de Poá e Itaquá terem adquiridos um número considerável de aparelhos e terem saltado de 58 para 72 e 22 para 33, respectivamente, o aumento mais relevante aconteceu em Mogi. O município contava com 283 unidades em 2013. Neste ano, a cidade possui 304. Segundo o secretário de Segurança de Mogi, Eli Nepomuceno, dos 304 aparelhos, 283 estão em pontos específicos da cidade e possuem movimento das lentes para vistoriar o perímetro. Os outros equipamentos fazem parte da barreira eletrônica mogiana e fazem o Reconhecimento Óptico de Caracteres (OCR). "Na central temos vários guardas municipais para monitorar as imagens, além de um policial militar, que aciona a corporação caso necessário e atua nos flagrantes. No caso do sistema inteligente acompanhamos em tempo real pela placa do veículo se ele é produto de roubo ou furto. São verificados todos os veículos que entram e saem da cidade". Por semana, Mogi registra entre três a quatro casos por meio do videomonitoramento. Entre os mais recorrentes estão tráfico de drogas, consumo e roubos. Suzano conta com 24 câmeras, duas a mais que em 2013. De acordo com a Secretaria de Defesa Civil e Social, o custo da manutenção gira em torno de R$ 144 mil por ano. "Com o objetivo de ampliar o monitoramento eletrônico, elaboramos um projeto que prevê a instalação de mais 70 câmeras, orçado em cerca de R$ 6 milhões. Para viabilização, buscamos parcerias por meio de emendas parlamentares". A cidade também possui o Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), operado pela Guarda Civil Municipal (GCM). De acordo com o secretário, Clóvis Paoletti, "a tecnologia transfere à população a sensação de segurança, uma vez que é possível sentir a presença dos guardas e da polícia em todos os lugares. O ideal seria que tivéssemos mais equipamentos espalhados pela cidade, porém o custo de instalação e, principalmente, manutenção são muito altos". Segundo o secretário de Segurança Urbana de Poá, Carlos Setsuo, os últimos equipamentos foram instalados em 2013. A cidade também conta com o GGIM, tendo 28 GCM's em atuação e 56 em formação. Poá pretende ampliar o número de câmeras com mais 60 unidades. Hoje, 47 delas serão instaladas nas saídas do município e 13 em áreas críticas. Em Itaquá, a Prefeitura pretende chegar a 150 câmeras espalhadas por toda cidade. O município também possui o GGIM, com a participação de 15 membros e PM. "Prefeitura e PM trabalham em conjunto e essa parceria tem dado certo, visto que o município não consta mais entre as cidades mais violentas da região conforme relatório da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP)". A Secretaria de Segurança de Ferraz destaca que existem 19 câmeras de segurança na cidade. Santa Isabel conta que hoje os 14 equipamentos de videomonitoramento estão distribuídos nos três portais de entrada do município (Arujá, Igaratá e Rodovia Mogi-Dutra) e região central. Segundo a Prefeitura, em 2013 foram investidos R$ 170 mil na aquisição de seis novas câmeras de alta definição com infra-vermelho e serviços de manutenção. No mesmo ano houve um gasto aproximado de R$ 15 mil com equipamentos e serviços. Todas as cidades destacam que as imagens capturadas são compartilhadas com a PM e Polícia Civil. As administrações ressaltam também que o monitoramento possibilita o esclarecimento de diversos crimes, além de diminuir os índices de criminalidade.