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Jornal Diário de Suzano - 05/12/2023
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Destaque

Policial atira e mata pedreiro em Itaquá

17 novembro 2015 - 07h01

Um policial militar de folga atirou e matou o pedreiro R.S.V, de 30 anos, em Itaquaquecetuba. Ele foi atingido no abdômen durante uma briga com o policial. Além disso, ele era o atual namorado da ex-esposa do suspeito, que está detido no Presídio Romão Gomes, na Capital. O caso ocorreu na noite de sábado, no Jardim Nova Itaquá. O casamento do policial terminou há cinco anos. No entanto, ele ainda permanecia vivendo na mesma residência que a ex-companheira, que atualmente tinha um relacionamento amoroso. O PM compreendia o caso, mas não aceitava que o pedreiro fosse buscá-la em frente à residência, pois desejava não ser exposto. Momentos antes ao crime, a vítima e um casal de amigos decidiu ir buscar a dona de casa, de 42 anos, para ir até uma festa de aniversário. Sabendo da insatisfação e desejo do ex-marido, a mulher pediu que eles estacionassem o carro enquanto fosse buscar a bolsa. O pedreiro preferiu aguardar em frente à residência e, desta forma, acabou irritando o policial militar, que saiu e foi agredi-lo. As agressões foram revidadas. Em circunstâncias a serem analisadas, o policial atirou no pedreiro, que ainda continuou brigando. Com o disparo, um ocupante do carro desceu, pegou a pistola no chão, enquanto o militar entrou no imóvel. Pela proximidade ao Hospital Santa Marcelina, a vítima foi socorrida pela namorada e amigos, porém, não resistiu ao ferimento e faleceu horas depois. O local do crime não pôde ser periciado por conta da forte chuva ter levado a cápsula deflagrada, que estava no chão. A arma do suspeito foi entregue a outro policial, que a encaminhou à Delegacia. Ele foi transferido no mesmo dia ao Presídio Romão Gomes. INVESTIGAÇÃO O caso ainda segue sob investigação. A Polícia Civil de Itaquaquecetuba deverá investigar se o tiro que vitimou o pedreiro foi proposital ou acidental. Em contrapartida, a Corregedoria da Polícia Militar vai analisar se o policial atirou para feri-lo ou se o disparo foi em sinal de autodefesa, já que a vítima pode ter tentado pegar a pistola do militar.