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Jornal Diário de Suzano - 13/12/2024
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Economia

Preço da gasolina nos postos teve aumento médio de 5,11%

10 outubro 2015 - 08h00

Pouco mais de uma semana após o reajuste nos preços da gasolina anunciado pela Petrobras, os consumidores brasileiros assistiram a um aumento médio de 5,11% nas bombas, segundo levantamento de preços realizado semanalmente pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). O resultado mostra que foram repassados quase que integralmente os 6% elevados pela estatal nas refinarias. Em entrevista coletiva nesta semana, a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, afirmou que cada 1% de aumento da gasolina na bomba impacta em 0,04 ponto porcentual o IPCA, índice oficial de inflação. Por essa lógica, e caso a elevação se mantenha neste patamar até o fim do mês, o IPCA de outubro já teria um impacto de 0,20 ponto contratado. A pesquisa da ANP mostra que o preço médio do litro da gasolina nas bombas saiu de R$ 3,287 na semana de 27 de setembro a 3 de outubro para R$ 3,455 na semana de 04 a 10 de outubro (referência). Foram consultados 3.277 postos em todo o País. O menor avanço ocorreu na região Sudeste (4,70%, ou R$ 0,15), enquanto o mais intenso foi verificado no Norte (5,66%, ou R$ 0,20). O reajuste anunciado pela Petrobras entrou em vigor no dia 30 de setembro, uma quarta-feira, mas consultores do setor afirmaram que o repasse seria percebido com mais força pelo consumidor à medida que os estoques fossem renovados. No caso do diesel, o repasse também foi quase integral. O reajuste de 4% praticado pela Petrobras nas refinarias se traduziu em um aumento de 3,80% nas bombas, segundo o levantamento da ANP. O preço médio do litro do diesel nas bombas saiu de R$ 2,812 na semana de 27 de setembro a 03 de outubro para R$ 2,919 na semana de 04 a 10 de outubro (referência). Foram consultados 1.989 postos em todo o País. O peso do diesel no IPCA é pequeno, de apenas 0,15%. Por isso, o impacto é muito próximo de zero. Eulina explicou na última quarta-feira, 7, porém, que o reflexo indireto é grande, principalmente porque o combustível é o mais usado para fretes.

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