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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Editorial

A ‘saga’ das vacinas

18 janeiro 2018 - 05h00
Tentar convencer a população de que não é preciso pânico por conta da febre amarela é difícil em meio aos noticiários que surgem dia-a-dia.
Nesta semana, o alerta dado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de que todo o Estado de São Paulo é considerado área de risco para a febre amarela trouxe ainda mais preocupação.
Em São Paulo, a campanha de vacinação será antecipada para o dia 29 de janeiro e seguirá até o dia 17 de fevereiro. 
A ideia é vacinar 7 milhões de pessoas de 54 municípios, dado o aumento da circulação do vírus em áreas próximas das cidades. Em todo o Estado, foram contabilizados 40 casos de febre amarela silvestre e 21 mortes.
As enormes filas e a informação de que faltam vacinas em diversos municípios também são outros fatores de preocupação diária.
A recomendação da OMS é de que pessoas que venham para o Estado tomem a vacina, ou se previnam com o uso de repelentes e ainda fiquem atentos a possíveis sintomas da doença. 
O vírus acabou chegando em áreas onde ainda não era detectado e encontrou uma população desprotegida.
O DS vem trazendo reportagem sobre a situação no Alto Tietê. Municípios pediram mais vacinas, as filas são quilométricas e é preciso que as informações sejam mais claras para pacientes que são informados que não podem tomar as doses: ou por conta de idade, por ser de outras cidades, etc. 
Ontem, em São Paulo, o prefeito João Doria (PSDB) pediu "calma" e "consciência" da população, em relação à busca por vacinação contra febre amarela. Nos postos de saúde da capital paulista, a espera pela imunização pode chegar a 9 horas. Na região a espera é um pouco menor, mas também desgastante.
O prefeito da Capital disse que as vacinas estão “ocorrendo”. 
É preciso evitar chances da doença se urbanizar. Especialistas afirmam que é importante criar barreiras diante da vacinação e pelo fato do mosquito Aedes aegypti ser um mau transmissor da doença.
A febre amarela urbana é transmitida pelo mosquito que pica o humano e transmite para outro humano. 
Para que aconteça, precisa de um número circunstancial de humanos na cidade infectados. 
Mas diante da estratégia de barreira, isso não se desenvolve. A urbanização é possível, mas é improvável principalmente por causa da barreira que está sendo feita pelos órgãos de saúde.
O certo é que, na dúvida, é importante se vacinar e garantir que a doença não se propague causando mortes.