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Jornal Diário de Suzano - 18/04/2024
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Editorial

Auxílio emergencial

01 abril 2021 - 05h00
O auxílio emergencial concedido aos brasileiros a partir de abril de 2020 por três meses (depois prorrogado por duas vezes, até dezembro daquele ano) foi de extrema importância para evitar que dezenas de milhões de brasileiras e brasileiros fossem empurrados à extrema pobreza.
Garantir a sua renovação em 2021 é fundamental para dar uma proteção maior à parte da população que se encontra em situação de vulnerabilidade.
Ontem, informações da Agência Brasil dão conta de que milhões de famílias em situação de vulnerabilidade social começam a receber, na próxima terça-feira (6), a primeira das quatro parcelas do novo auxílio emergencial. O governo federal prevê conceder o benefício a cerca de 45,6 milhões de pessoas, este ano.
Os recursos serão depositados nas contas digitais que foram abertas pela Caixa para os beneficiários no ano passado.
Um recurso de extrema importância para quem passa necessidade.
Especialistas afirmam que são muitas as razões que justificam a manutenção do Auxílio Emergencial até o final da pandemia da Covid-19, como: conter a crise sanitária mantendo o distanciamento social, combater a pobreza extrema e a fome, diminuir as desigualdades e injetar recursos na economia evitando o pior.
De acordo com a Agência Brasil, na terça-feira, começam a receber os trabalhadores informais, microempreendedores individuais, desempregados e outras pessoas afetadas pela pandemia da Covid-19 nascidas no mês de janeiro, além de integrantes do Cadastro Único do governo federal.
Beneficiários do Bolsa Família receberão de acordo com o calendário habitual do programa, que, em abril, começa a ser pago no dia 16.
As pessoas não terão direito a sacar os recursos no mesmo dia em que receberem.
O Brasil enfrenta um momento dramático da crise sanitária decorrente da pandemia da Covid-19. 
Estudos recentes têm demonstrado a centralidade do distanciamento social para diminuir a transmissão da doença. E mais: o expressivo aumento de casos e da mortalidade em decorrência do Sars-Cov-2 verificados nas últimas semanas é a mais dramática expressão do relaxamento dessas medidas desde o final de 2020.
Portanto, é importante garantir recursos para que as pessoas deixem, ao menos, de passar fome. Cerca de R$ 44 bilhões foram destinados ao auxílio emergencial por meio da promulgação da Emenda Constitucional 109/2021, a chamada PEC Emergencial.