Os primeiros levantamentos das autoridades de saúde mostram que a região do Alto Tietê registrou 86,2% de vacinação dos grupos de riscos contra a gripe H1N1.
Especialistas afirmam que o H1N1 é o nome dado para um tipo de mutação do vírus da gripe, também chamada de Influenza A ou gripe suína. A doença ficou conhecida no mundo todo entre 2009 e 2010, quando houve maior surto global da epidemia.
E, agora em 2016, a gripe suína volta a apresentar números preocupantes, chamando novamente a atenção das autoridades de saúde. Diferente dos casos de 2009, quando foram registradas cerca de nove mil mortes em todo o mundo (com 207 países contaminados), em 2016, esse número é menor, porém, ainda assim, significativo.
Para se ter uma ideia, no mês de março, foi registrado, somente no Estado de São Paulo, um número maior de casos do que a quantidade de pessoas doentes em todo o País no ano de 2015.
No Alto Tietê, o número de casos chegou a preocupar. Mas, pelos dados da vacinação, a campanha obteve sucesso.
Suzano, por exemplo, chegou perto de vacinar o grupo prioritário. Na ocasião, foram aplicadas 49.325 doses até o último sábado, o que representa 99,2% da cobertura dos grupos atingidos. Do total do grupo de risco, as doses se dividem em: crianças 16.230, 89,77%; profissionais da saúde 5.594, 127,8%; gestantes 2.404, 70,4%; puérperas 588 doses, 104%; e idosos com 24.709, 106% de cobertura. Em relação à chegada de mais vacinas, a Prefeitura informou que já solicitou ao Estado, porém ainda não obteve retorno positivo.
É importante a imunização e, sobretudo, a adesão à campanha. A vacina da gripe está disponível na rede pública para gestantes, pessoas com 60 anos ou mais, profissionais de saúde, mulheres que tiveram filhos em menos de 45 dias, crianças de 6 meses a 4 anos, pessoas com doenças crônicas e indígenas.
As vacinas são trivalentes, ou seja, imunizam contra três tipos de vírus diferentes. A composição é recomendada anualmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com base nas informações recebidas de todo o mundo sobre a prevalência das cepas circulantes. Dessa forma, a cada ano a vacina da gripe muda para proteger contra os tipos mais comuns de vírus da gripe.