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Jornal Diário de Suzano - 17/04/2024
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Editorial

Construção Civil

24 junho 2020 - 23h59
O DS trouxe reportagem, na edição de ontem, mostrando mais um setor importante da economia sendo afetado pela pandemia da Covid-19.
O setor da construção civil no Alto Tietê teve queda de 30% no número de trabalhadores.
Ou seja, houve redução no número de vagas para o setor. Isso preocupa, por outro lado, porque o ritmo de obras na construção civil foi atingido.
As informações são do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Mogi das Cruzes, Suzano e Região (Sintramog). 
De acordo com a entidade, antes da pandemia do novo coronavírus, o Alto Tietê tinha cerca de 3 mil funcionários no segmento. Entretanto, com a crise econômica gerada com a chegada do vírus, muitos empregados tiveram seus contratos suspensos ou rescindidos pelas construtoras e empresas da região.
Muitas obras ainda não foram retomadas. Isso passa também por obras públicas. Empresas que são contratadas, com menos funcionários, passam a ter dificuldade no cumprimento do prazo das obras.
O sindicato, que forneceu ontem informações ao DS, abrange oito das dez cidades que compõem o Alto Tietê, sendo elas Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim, Guararema, Santa Isabel, Suzano, Poá, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba.
Apesar do segmento da construção civil não ter parado por conta da pandemia, muitas empresas diminuíram o número de funcionários, bem como realizaram o corte de mão-de-obra.
E isso traz reflexo direto na economia do setor.
O sindicato reconhece que todos os segmentos estão passando por um momento difícil. No Alto Tietê ocorreram duas situações, que foi a suspensão de contratos e a demissão em alguns casos. O setor de móveis e de montagem e manutenção industrial foram os que mais sentiram os impactos da crise.
É importante, neste momento, a busca de alternativas para que as obras do setor não parem e o número de trabalhadores não seja reduzido ainda mais.
No segmento predial, que engloba a construção de apartamentos e demais imóveis, o ritmo está mais lento. Foi uma alternativa de não suspender os serviços.
Em relação à prevenção ao novo coronavírus, o sindicato informou que têm realizado visitas periodicamente a canteiros e empresas para verificar a disponibilidade dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aos trabalhadores, bem como fiscalizar medidas de segurança e higiene por parte dos empregadores. 
Agora, mais do que nunca, precisa-se buscar planejamento para evitar mais demissões.