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Jornal Diário de Suzano - 19/04/2024
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Editorial

Crescimento Varejista

14 setembro 2021 - 05h00

O comércio está de olho na retomada da economia com a possibilidade de aumentar suas vendas, fazer crescer o número de lojas e garantir maior número de vendas e, consequentemente, o de empregos.
À medida em que as restrições vão sendo modificadas, com a queda dos números de mortes e de contaminados pela Covid-19, os comerciantes voltam a ter esperança de recuperar o que se perdeu por conta da pandemia.
Reportagem publicada na Agência Brasil mostrou que o volume de vendas do comércio varejista brasileiro cresceu 1,2% em julho deste ano, na comparação com o mês anterior. Essa foi a quarta alta consecutiva do indicador, que atingiu patamar recorde da série histórica da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), iniciada em 2000.
Um dado positivo, uma esperança de retomada do movimento do comércio que sentiu perdas por conta da pandemia.
Segundo a reportagem, o comércio também teve altas de 5,7% na comparação com julho de 2020; de 1,1% na média móvel trimestral; de 6,6% no acumulado do ano e de 5,9% no acumulado de 12 meses. Os dados foram divulgados na última sexta (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A receita nominal também apresentou altas: de 2,2% na comparação com junho deste ano; de 1,5% na média móvel trimestral; de 19,7% em relação a julho de 2020; de 18,6% no acumulado do ano e de 15,7% no acumulado de 12 meses.
Os dados são animadores. Mas é preciso colocar em pauta também que ainda é preciso manter as restrições, seguindo os protocolos sanitários, para evitar que a Covid possa crescer novamente.
Seguindo as medidas orientadas pelas autoridades de saúde será possível que o comércio mantenha suas portas abertas com segurança.
Só para se ter uma ideia, a alta de 1,2% no volume de vendas foi puxada por cinco das oito atividades pesquisadas: outros artigos de uso pessoal e doméstico (19,1%); tecidos, vestuário e calçados (2,8%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,6%); supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,1%).
Por outro lado, três segmentos tiveram recuo no volume de vendas de junho para julho: livros, jornais, revistas e papelaria (-5,2%); móveis e eletrodomésticos (-1,4%) e combustíveis e lubrificantes (-0,3%).
No varejo ampliado, que também inclui materiais de construção e veículos, a alta de junho para julho foi de 1,1% no volume de vendas. O setor de veículos, motos, partes e peças subiu 0,2% entre junho e julho, enquanto material de construção recuou 2,3%.
O varejo ampliado teve altas de 0,7% na média móvel trimestral; de 7,1% na comparação com julho de 2020; de 11,4% no acumulado do ano e de 8,4% no acumulado de 12 meses.
Portanto, os números foram passados. É importante garantir a retomada, mas com a segurança sanitária necessária.