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Jornal Diário de Suzano - 19/04/2024
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Editorial

Desabastecimento

25 maio 2018 - 23h59
Cidades do País estão prejudicadas com o desabastecimento por conta da greve dos caminhoneiros.
Só para se ter uma ideia, Campinas, maior cidade do interior de São Paulo, decretou situação de emergência pública, na noite de quinta-feira. No Alto Tietê, o prefeito Marcus Melo (PSDB), de Mogi das Cruzes, também decretou estado de emergência na cidade.
Outras cidades da região também estão com os serviços públicos prejudicados. Na manhã de ontem a maioria dos postos estava sem combustível. 
Muitas cidades do interior de São Paulo estão decretando emergência para “resguardar serviços que são plenamente essenciais, como coleta de lixo, transporte público, ambulâncias, entre outros, e para evitar colapso em áreas imprescindíveis para a população”.
A situação é crítica. Ontem, o governo federal autorizou o uso de forças federais de segurança para liberar as rodovias bloqueadas pelos caminhoneiros caso as estradas não sejam liberadas pelo movimento. O anúncio foi feito pelo presidente Michel Temer (PMDB), em pronunciamento no Palácio do Planalto. A decisão foi tomada após reunião no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que contou com a participação de ministros e do presidente.
O decreto determina que todas as empresas que comercializam combustíveis devem assegurar prioridade para atendimento dos serviços públicos essenciais, como o transporte de paciente, distribuição de medicamentos, transporte de alunos e de gêneros alimentícios. O decreto inclui ainda como prioridades a coleta de lixo, segurança pública e ações da Defesa Civil. A norma vigora até que o fornecimento de combustível no município seja normalizado. 
A situação é crítica. Em algumas cidades prefeituras baixaram portarias suspendendo serviços públicos e o uso da frota municipal de 300 veículos. 
Apenas os de emergência estão operando, como bombeiros e Guarda Municipal. A empresa de abastecimento de água DAE fez o mesmo com seus 69 veículos, deixando-os na garagem.
Em seu pronunciamento, Temer disse que uma "minoria radical" está impedindo que muitos caminhoneiros cumpram o acordo e voltem a transportar mercadorias. O presidente enfatizou que o governo atendeu às principais demandas da categoria. "O acordo está assinado e cumpri-lo é naturalmente a melhor alternativa. O governo espera e confia que cada caminhoneiro cumpra seu papel."
É importante que toda a situação seja resolvida e que a população possa voltar a ser abastecida com produtos essenciais. O Alto Tietê foi afetado e tem os mesmos problemas enfrentados das cidades do interior do Estado.