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Jornal Diário de Suzano - 23/04/2024
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Editorial

Dia 25

08 dezembro 2020 - 05h00
A tão sonhada vacina contra a Covid-19 está próxima do Alto Tietê. 
Ontem, o governador João Doria (PSDB) anunciou que a vacinação contra a Covid-19 terá início em 25 de janeiro com a imunização de idosos, profissionais de saúde, indígenas e quilombolas. O plano se assemelha ao anunciado na semana passada pelo Ministério da Saúde. 
Foram apresentados os grupos que terão prioridade na aplicação da Coronavac, vacina desenvolvida pela biotech chinesa Sinovac e que será produzida pelo Instituto Butantã.
Uma notícia muito importante porque deixa em compasso de espera as autoridades de saúde das cidades da região. Elas querem saber, a partir de agora, os procedimentos e protocolos que serão adotados para garantir a vacinação nas cidades da região.
Ontem, o Estado afirmou ainda que serão disponibilizadas 4 milhões de doses da vacina a outros Estados. A aplicação da Coronavac está condicionada à apresentação dos resultados de eficácia da vacina, o que ainda não ocorreu, e ao posterior registro do produto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Butantã promete divulgar os dados de eficácia até 15 de dezembro e entrar com pedido de registro de imediato.
Os casos de coronavírus no mundo, no Brasil e no estado de São Paulo apressaram os resultados dos trabalhos científicos em torno da vacina.
Pelo anúncio feito ontem pelo Estado, entre os grupos priorizados, os primeiros imunizados, a partir de 25 de janeiro, serão os profissionais de saúde, indígenas e quilombolas, num total de 1,5 milhão de pessoas. Serão duas doses por pessoa, com intervalo de 21 dias entre as duas.
A partir do dia 8 de fevereiro, serão imunizados os idosos com 75 anos ou mais. Na semana seguinte, a partir do dia 15 de fevereiro, será a vez dos idosos entre 70 a 74 anos. No dia 22 de fevereiro, receberá a imunização a faixa etária de 65 a 69 anos. Por fim, no dia 1º março, serão vacinados os indivíduos de 60 a 64 anos.
O acordo entre o Butantã e a Sinovac prevê o recebimento, ainda neste ano, de 6 milhões de doses prontas do imunizante e matéria-prima para a produção de outras 40 milhões de doses. Em 2021, seriam trazidos insumos para a fabricação de mais 14 milhões, totalizando 60 milhões de unidades, o suficiente para imunizar 30 milhões de pessoas.
O Butantã tenta, há meses, firmar acordo com o Ministério da Saúde para que a vacina seja incluída no Programa Nacional de Imunizações (PNI) e aplicada em todos os Estados, mas a resistência do presidente Jair Bolsonaro em comprar a vacina impediu a parceria.
Cronograma do ministério prevê início da campanha em março
Na semana passada, o Ministério da Saúde divulgou um plano preliminar de vacinação contra a Covid com início da vacinação previsto para março de 2021. 
É importante que, a partir de agora, todo o planejamento seja realizado para que o procedimento de vacinação seja feito da melhor forma para atender a população do País.