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Jornal Diário de Suzano - 19/04/2024
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Editorial

É preciso se cuidar ainda mais

08 janeiro 2021 - 05h00
O DS trouxe, na edição de ontem, reportagem preocupante sobre o aumento dos caso de Covid-19 no Alto Tietê. 
Em entrevista, a coordenadora da Câmara Técnica da Saúde do Condemat, Adriana Martins, afirmou que o Alto Tietê tem registrado aumento acentuado de casos positivos e de internações, o que coloca a região “na fase crítica novamente”. 
A fase crítica pode trazer mais problemas, por conta da quantidade de pessoas contaminadas e a falta de leitos para atender àqueles que, por ventura, estiverem em estado grave.
A coordenadora de Saúde confirmou, após questionada pelo DS, que o Alto Tietê corre risco de entrar em colapso no sistema de saúde. 
O jornal mostrou que a curva de casos positivos e internações na UTI está crescendo mais rápida do que o registrado em julho e agosto, quando a região registrou o pico da doença.
O que preocupa a coordenadora é a impossibilidade de “não dar conta de ajudar toda a população”.
Pela análise, com base nos números, que estão muito altos comparado aos meses anteriores, é que a situação está muito crítica. 
É preciso, mais do que nunca, seguir as recomendações das autoridades para evitar a propagação do vírus.
Nesta semana, o Estado apresentou, durante o 1º Seminário Virtual de Gestão Pública, o Plano de Estadual de Imunização contra o coronavírus aos 645 prefeitos eleitos para os mandatos iniciados em 2021. 
A estratégia das autoridades estaduais é iniciar a imunização contra a Covid-19 em todas as regiões do estado no dia 25 de janeiro. 
A saúde tem de ser a prioridade absoluta. 
A primeira etapa de vacinação vai priorizar profissionais da saúde, pessoas com 60 anos ou mais e grupos indígenas e quilombolas. 
A expectativa do Estado é que 9 milhões de pessoas sejam imunizadas na primeira etapa, com a aplicação de 18 milhões de doses, até o dia 28 de março. 
A campanha coordenada pela Secretaria Estadual da Saúde em parceria com os 645 municípios paulistas visa dobrar o total de postos de vacinação dos atuais 5,2 mil para até 10 mil. 
A estimativa é de que a vacinação envolva cerca de 79 mil profissionais, com 54 mil trabalhadores do setor da saúde e 25 mil agentes da segurança pública para garantir a segurança da população e evitar aglomerações nos locais de imunização.
Não há dúvida de que a pandemia impactou a economia paulista, mesmo em setores que não foram afetados pela quarentena, mas a saúde deve ser preservada. Com a retomada gradual das atividades econômicas sob as diretrizes do Plano São Paulo, o PIB paulista voltou a crescer. 
Em outubro, o Estado apresentou o programa Retomada 21/22, com previsão de R$ 36 bilhões para impulsionar a economia do estado e gerar cerca de 2 milhões de empregos.