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Jornal Diário de Suzano - 23/04/2024
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Editorial

Educação no Estado

16 novembro 2019 - 23h59
Educação, um direito fundamental de todos, perpassa o desenvolvimento humano por meio do ensino e da aprendizagem, visando a desenvolver e a potencializar a capacidade intelectual do indivíduo. Constitui um processo único de aprendizagem associado às formações escolar, familiar e social. Pode, portanto, ser formal ou informal.
É válido ressaltar que a educação não se limita à instrução ou à transmissão de conhecimento. Compreende o desenvolvimento da autonomia e do senso crítico, aprimorando habilidades e competências.
As esferas de governo - municipal, estadual e federal - têm grande desafio para no sentido de incentivar e valorizar o setor, seus profissionais que trabalham na área.
Na semana passada, o governador João Doria apresentou as diretrizes do plano de reestruturação de carreira dos professores que atuam na rede estadual de educação de São Paulo. 
Uma reivindicação da categoria que, a partir de agora, pode contribuir para melhorar a situação dos profissionais da área.
A mudança vai representar o maior crescimento do salário inicial da história de São Paulo.
Não há dúvida de que sem educação, não há transformação. 
O próprio governo João Doria disse esta semana que, “podemos melhorar os indicadores econômicos e sociais, mas, se não melhorarmos a educação, não teremos a transformação e o Brasil jamais será uma nação independente, sólida, com cidadania e respeitabilidade, tanto no plano interno como no internacional”.
A principal mudança é que, a partir de 2020, o salário inicial do professor no regime de 40 horas semanais será de R$ 3,5 mil – o que representa um aumento de 35,4% sobre o valor pago hoje, de R$ 2.585,00. Em 2022, um professor com a mesma carga horária terá salário inicial de R$ 4 mil, um aumento de 54,7% em relação à remuneração atual.
No topo da carreira, o professor poderá chegar a um salário de R$ 11 mil. Com a reestruturação de carreira proposta, professores com mestrado e doutorado serão valorizados e terão acréscimo salarial de 5% e 10%, respectivamente.
O anúncio é importante, mas precisa ser ampliado para outras reivindicações.
Uma boa educação passa também pela valorização e incentivo aos professores.
O investimento previsto pela gestão para executar a modernização da carreira ultrapassa R$ 4 bilhões na folha de pagamento até 2022. O programa quer atrair talentos para a carreira docente, além de valorizar e formar os professores.