O DS publicou na edição de ontem a nova contabilidade dos casos suspeitos de gripe H1N1 registrados neste ano nas cidades da região. Apesar de a quantidade não ser alarmante, há grande preocupação com o surgimento de novos casos da doença.
Há uma grande preocupação com as pessoas mais vulneráveis: crianças e idosos.
A gripe é uma doença respiratória aguda causada pelo vírus Influenza A H1N1, que possui genes nas formas humana, suína e aviária e sofrem contínuas mutações e recombinações, surgindo assim novas variações do vírus da gripe.
O vírus Influenza A de origem suína surgiu no México no início de abril de 2009 e tão logo que surgiu se espalhou rapidamente pelo mundo, gerando preocupações e colocando em alerta a Saúde Pública Mundial.
Na segunda quinzena de abril, a OMS (Organização Mundial de Saúde) divulgou um alerta sobre a nova epidemia, pois já haviam sido notificados quase 10 mil casos de Influenza A, com 79 mortes confirmadas.
Em 11 de junho de 2009, a OMS elevou o nível de alerta pandêmico mundial para a fase 6 (última fase). Segundo Greco Tupinambás e Fonseca (2009) a decisão de passar do nível 5 para o atual nível 6 foi motivada pela abrangência da doença, que teve um aumento significativo no número de casos em apenas dois continentes, e não pela gravidade.
O Ministério da Saúde do Brasil (MS) recebeu em 6 de maio de 2009 testes para confirmação diagnóstica de Influenza A de origem suína. Dentre as amostras de suspeitos foram confirmados, em 7 de maio de 2009, 6 casos. Três dias depois foram analisados 20 casos suspeitos, sendo 18 descartados, totalizando 8 casos confirmados no Brasil. Os primeiros casos confirmados estavam ligados a viagens internacionais e posteriormente passaram a ser autóctones, isto é, dentro do território nacional.
O número no Alto Tietê é 40% maior do que o computado no ano passado, quando dez notificações foram feitas. Porém, em 2015, dois casos haviam sido confirmados. Os dados são referentes a informações das secretarias de Saúde de Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes e Suzano.
Os casos da doença na região, apesar de serem números sob controle, merecem preocupação para que se evite um avanço de novos registros.