quinta 25 de abril de 2024Logo Rede DS Comunicação

Assine o Jornal impresso + Digital por menos de R$ 34,90 por mês, no plano anual.

Ler JornalAssine
Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
Envie seu vídeo(11) 4745-6900
Editorial

Emprego

21 julho 2018 - 23h59
Gerar empregos é um desafio de todas as esferas políticas, tanto nacional, como estadual e municipal. As prefeituras contribuem de forma direta, implementando programas de qualificação e abrindo vagas em programas de auxílio aos desempregados.
Ampliar políticas de capacitação profissional e de geração de emprego são tarefas complicadas. 
Em nível nacional, muitos especialistas afirmam que Brasil atingiu um patamar avançado de políticas de transferência de renda integrando o Bolsa Família aos demais programas sociais do governo, como a própria aposentadoria. 
No entanto, o País ganharia investindo no monitoramento dos beneficiários, para avaliar se vão conseguir alcançar e se manter em empregos de maior renda.
A criação de empregos é um desafio para todos os países. Na Alemanha, onde a taxa de desemprego era cerca de 9% há uma década, a iniciativa do governo de estimular vagas temporárias é exemplo e vem garantido a rede de proteção ao trabalhador.
No Alto Tietê, o desafio por parte das indústrias também é crescente.
O DS trouxe, na semana passada, reportagens mostrando dois cenários: um que os números começam a melhorar; outro em que o número de postos fechados com carteira assinada preocupa.
Só para se ter uma ideia, o Alto Tietê encerrou o primeiro semestre de 2018 com saldo de 6,08% no nível de emprego industrial e o segundo melhor resultado do Estado, atrás apenas de Sertãozinho (9,09%). Pesquisa divulgada pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) revela a criação de 3.750 postos de trabalho entre janeiro a junho deste ano, nas oito cidades que integram a Regional Alto Tietê - Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano. Já os dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), para junho, não são os melhores. Os números mostram o fechamento de 824 postos de trabalho no Alto Tietê.
Pelos dados do Ciesp, o resultado alcançado pela indústria da região nos seis primeiros meses do ano supera o saldo registrado no mesmo período de 2017, quando foram abertas 300 vagas de emprego no Alto Tietê. Os melhores desempenhos em 2018 são registrados nas empresas que atuam nos setores de metalurgia, produtos têxteis, alimentos, máquinas e equipamentos e veículos automotores e autopeças. 
A pesquisa mostra também que o nível de emprego industrial vem perdendo força nos últimos meses, mas as indústrias do Alto Tietê seguem contratando, ao contrário do que acontece no Estado. A geração de empregos ainda é uma grande preocupação e deve ser levando em conta por parte dos governos.