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Jornal Diário de Suzano - 19/04/2024
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Editorial

Esperança da vacina

03 dezembro 2020 - 05h00
A esperança de uma vacina contra a Covid-19 começa a se concretizar no mundo.
Ontem, a Agência Reguladora de Saúde e Produtos Médicos do Reino Unido (MHRA, a sigla em inglês) concedeu licença formal à vacina contra a Covid-19 do grupo Pfizer/BioNTech. Com isso, o Reino Unido torna-se o primeiro País a começar a vacinar a população contra a doença, o que ocorrerá na próxima semana, informou o Ministério da Saúde britânico em comunicado. 
A informação é da Agência Brasil. O Reino Unido fechou o acordo com a farmacêutica Pfizer para a compra de 40 milhões de doses.
A expectativa é de que o Brasil logo em janeiro também consiga a vacina.
De acordo com reportagem da Agência Brasil, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, classificou como "fantástica" a aprovação do uso da vacina, salientando que ela vai ajudar as pessoas a recuperar sua vida.
"É fantástico que a MHRA [sigla inglesa da Agência Reguladora de Saúde e Produtos Médicos] do Reino Unido tenha licenciado formalmente a vacina do grupo Pfizer/BioNTech contra covid-19. A vacina estará disponível em todo o Reino Unido a partir da próxima semana", disse Johnson no Twitter.
"É a proteção das vacinas que, no final, nos permitirá recuperar a vida e reiniciar a economia", acrescentou Johnson.
A expectativa em todo o mundo é grande. 
A luz verde das autoridades do Reino Unido ocorre meses depois de testes clínicos rigorosos e extensa análise de dados por especialistas da MHRA. Eles concluíram que a vacina atendeu aos padrões estritos de segurança, qualidade e eficácia", disse o Ministério da Saúde britânico. Os resultados dos testes em grande escala mostraram 95% de eficácia.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou que realizará reunião extraordinária no dia 29 de dezembro, "o mais tardar", para dar, ou não, luz verde à comercialização da vacina da Pfizer e BioNTech.
A Pfizer disse que começaria imediatamente a enviar a vacina com estoque limitado para o Reino Unido, que as doses são escassas e inicialmente serão racionadas até que mais vacinas sejam fabricadas nos primeiros meses do próximo ano.
Embora o Reino Unido tenha encomendado a vacina Pfizer suficiente para 20 milhões de pessoas, não está claro quantas doses vão chegar até o fim deste ano. São necessárias duas doses, com intervalo de três semanas, para proteção.
O governo britânico já disse que os primeiros a receber a vacina serão os profissionais de saúde, seguidos por adultos mais velhos.