Geração de empregos e renda

Em meio a pandemia da Covid-19, os governos munipais, estaduais e federal precisam lidar, em primeiro lugar, com o número de mortes e casos. Garantir a sobrevivência da população é o principal. 
Mas, além disso, é necessário garantir emprego e renda para todos. Por isso, era necessário que os governantes pensassem em diferentes maneiras de alavancar o emprego no País. Isso, pelo menos em nível federal, não ocorreu. Não de maneira concreta.
Em nível municipal, no Alto Tietê, pelo menos, atitudes tem sido tomadas.
Na edição do dia 8 de agosto o DS trouxe reportagem informando que, apesar dos desafios, as cidades do Alto Tietê estão ampliando os programas de geração de emprego através de parcerias com empresas e instituições que oferecem cursos de capacitação. Com o avanço da vacinação, o objetivo é alavancar a retomada da economia com novas oportunidades. 
Em Suzano existe o programa ‘Suzano Mais Emprego’, que divulga vagas colocadas à disposição por empresas interessadas na contratação de novos funcionários. Nesta semana, são 122 oportunidades de trabalho disponíveis nas mais variadas funções. Os detalhes podem ser conferidos no site oficial da Prefeitura de Suzano.
Nesta semana o Ministério da Economia divulgou dados do Caged. 
Os dados apontam para 1.125 postos de trabalho gerados em julho deste ano no Alto Tietê.
Ao todo, foram 10.724 admissões, contra 9.599 desligamentos durante o período. Das dez cidades da região, apenas Poá teve saldo negativo (-42). 
Os dados divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Caged apontam que na liderança de criação de postos de trabalho em julho está Itaquaquecetuba. A cidade contabilizou saldo positivo de 394 vagas de empregos gerados, resultado de 2.020 contratações e 1.626 demissões.
Em coletiva, o ministro do Trabalho e Previdência, Onix Lorenzoni, defendeu a postura do governo federal de “cuidar da saúde e economia ao mesmo tempo” durante a pandemia de Covid-19. “Os números do mês reiteram a recuperação firme da economia brasileira como um todo”, concluiu.
Passou do tempo de os governos divulgarem um programa de retomada econômico para quando as coisas “voltarem ao normal” e os indicadores de emprego serem os mesmos de antes da pandemia.