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Jornal Diário de Suzano - 21/04/2024
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Editorial

Grupos com comorbidades

07 maio 2021 - 05h00
A vacinação no Estado de São Paulo avança, mas ainda abaixo do necessário para atingir os grupos prioritários.
Tudo por conta da falta de mais vacinas. Há poucas doses. As que chegam ainda não são suficientes para atender a demanda.
A vacina ainda é a única forma de se precaver da doença. Por isso, quanto mais pessoas vacinadas, mais chances de redução de casos e, principalmente, de mortes.
Nesta semana, o Estado anunciou a vacinação contra Covid-19 para novos grupos com comorbidades e deficiências a partir da próxima semana, incluindo grávidas, puérperas e adultos com idade de 55 a 59 anos.
O Governo do Estado de São Paulo vai iniciar a vacinação das pessoas com deficiência, grávidas e adultos com comorbidades. 
Segundo o Estado, no total, nestes três grupos de vacinação que foram anunciando na quarta, serão vacinadas mais de um milhão de pessoas no Estado de São Paulo.
No dia 11 de maio começa a vacinação das gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto) com idade acima de 18 anos e com comorbidades, totalizando 100 mil mulheres no Estado. A partir dessa data, também serão imunizadas as pessoas com deficiência permanente que têm entre 55 e 59 anos e recebem benefício de prestação continuada da assistência social, o BPC. Serão contempladas outras 30 mil pessoas neste grupo.
A partir do dia 12 de maio, doses serão ofertadas às pessoas nesta mesma faixa etária (55 a 59) que possuem uma ou mais comorbidades definidas pelo Ministério da Saúde. A expectativa é imunizar 900 mil pessoas com este perfil em SP.
É um avanço importante na vacinação. Mas, as medidas para aquisição de novas vacinas devem ser reforçadas pelo Ministério da Saúde no sentido de garantir a proteção a todos os brasileiros.
Hoje, o Estado de São Paulo, em números absolutos, é aquele que mais vacina. As orientações referentes aos requisitos para os que pertencem a estes três novos grupos podem ser conferidas abaixo. Para receber as doses, qualquer pessoa com comorbidades e que integre os grupos anunciados deve apresentar comprovante da condição de risco por meio de exames, receitas, relatório ou prescrição médica. Os cadastros previamente existentes em Unidades Básicas de Saúde (UBS) também podem ser utilizados.
A orientação vale tanto para as pessoas na faixa etária de 55 a 59 anos quanto para as pessoas com Down, em hemodiálise e transplantados – para este último grupo, é também recomendável a apresentação de receita médica do medicamento imunossupressor em utilização pelo paciente.
As grávidas em qualquer período gestacional deverão também apresentar comprovante de acompanhamento e/ou pré-natal ou laudo médico. As puérperas, ou seja, as mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias, podem utilizar a declaração de nascimento da criança. A vacina avança e é importante que isso aconteça no País.