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Jornal Diário de Suzano - 23/04/2024
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Editorial

Investimento estrangeiro

08 setembro 2018 - 23h59
A China, principal parceiro comercial do Brasil, multiplica e diversifica seus investimentos na maior economia da América Latina, e a relação pode se estreitar ainda mais diante da pressão da política protecionista dos Estados Unidos. Os investimentos chineses diretos no Brasil se concentravam até 2010 em projetos voltados para garantir o abastecimento de alimentos e energia da segunda economia mundial. 
Em todo o País, cientes de que o ambiente de negócios brasileiro não é facilmente compreendido por investidores estrangeiros, tanto o governo federal como as administrações estaduais têm reforçado suas ações de divulgação comercial.
Na semana passada, o DS trouxe reportagem mostrando que em busca de investimentos, o prefeito Rodrigo Ashiuchi apresentou a cidade de Suzano à China National Building Material Co. Ltd. (CNBM), que é a maior empresa de capital aberto produtora de painéis de cimento e gesso no País, de fibra de vidro da Ásia e está espalhada por mais de 260 nações.
O encontro foi realizado na sede da companhia, em Pequim, com a participação do diretor-geral da CNBM, Lucy Liu; do diretor-geral adjunto, Chen Yu; do vice-diretor-geral Executivo e contador-chefe, Zhao Yanmin; e do diretor de Projetos, Patrick Wang; do prefeito de Mogi das Cruzes, Marcus Melo; e do assessor do governo do Estado de São Paulo, Marcelo Peres.
A empresa, que também atua com a energia eólica e fotovoltaica, emprega mais de 250 mil pessoas na China e cerca de 38 mil cientistas. 
Segundo especialistas, as relações entre Brasil e China são as relações diplomáticas . Começaram no início do Século XIX e continuaram até 1949, quando foram interrompidas pela criação da República Popular da China. Em 1974, com o acordo sobre a criação e funcionamento da Embaixada do Brasil em Pequim e a Embaixada da China em Brasília, as relações entre os países foram normalizadas. Desde então, os laços bilaterais têm assistido a um desenvolvimento principalmente com base nos princípios de não-interferência, igualdade e benefício mútuo. 
O Brasil mantém uma embaixada em Pequim e consulados-gerais em Cantão, Hong Kong e Xangai, e a China mantém uma embaixada em Brasília e consulados-gerais em Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.
É importante que essas relações sigam em cidades como Suzano, por exemplo, para trazer investimentos e mais empregos.