O isolamento social é o ato de separar um indivíduo ou um grupo do convívio com as outras pessoas.
Então, no atual momento da Covid-19, tem funcionado como uma medida de distanciamento social que, na prática, consiste no total isolamento de pessoas que tiveram contato com um infectado, para quem está aguardando resultados dos testes para a doença ou até mesmo por quem apresentou sintomas.
O Estado passou a medir a taxa de adesão ao isolamento. A expectativa é de chegar a 50% de adesão.
Os órgãos de saúde, pelo mundo, estão trabalhando com duas frentes de isolamento: vertical, para os grupos de risco e horizontal, que se estende para toda a população e é recomendada para todos aqueles que não trabalham com atividade essenciais e podem ficar em casa.
Nos primeiros dias após as cidades do Alto Tietê voltarem a seguir as medidas sanitárias referente à Fase Vermelha do Plano São Paulo, a taxa de isolamento social passou por um breve aumento de 2% a 3% na maioria das cidades. Entretanto, a maioria segue com isolamento abaixo de 45%.
Os dados, divulgados pelo DS ontem, são referentes às duas últimas terças-feiras, quando a região ainda estava na Fase Emergencial (dia 6 de abril) e nesta semana (13), já com a atual Fase Vermelha.
Das sete cidades da região que são monitoradas pelo Sistema de Monitoramento Inteligente de São Paulo (Simi-SP), apenas Ferraz de Vasconcelos e Santa Isabel atingiram 45% na última terça-feira (13).
Com o pior índice entre as cidades monitoradas, Poá e Arujá registraram apenas 39% de isolamento cada. Na comparação com a semana passada, quando as cidades ainda estavam em Fase Emergencial, o índice de isolamento registrava 38% em Poá e 37% em Arujá.
Portanto ficar em casa, no atual contexto de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19), é mais do que um ato de segurança, é um gesto de carinho a você e às pessoas que estão no seu entorno. Por isso, a prática do isolamento social se torna tão importante nesse momento.
Em São Paulo, o Simi-SP (Sistema de Monitoramento Inteligente de São Paulo) é viabilizado por meio de acordo com as operadoras de telefonia Vivo, Claro, Oi e TIM, através da ABR (Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações) e do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), para que o Estado possa consultar informações agregadas e anônimas sobre deslocamento nos municípios paulistas mapeados.