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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Editorial

Ligação com outras cidades

12 janeiro 2018 - 05h00
Os órgãos públicos têm dificuldades em manter vias públicas. 
Apesar de todos os investimentos, sempre há trechos de rodovias e estradas esburacadas.
No Brasil, a falta de infraestrutura nas rodovias nacionais é um dos grandes problemas. 
Além de matar milhares de pessoas ao ano, o mau estado das estradas brasileiras gera prejuízos de bilhões de reais.
A falta de recursos e o descumprimento dos projetos são fatores que contribuem para essa precariedade.
A situação se agrava ainda mais quando chove. 
O DS trouxe na edição de ontem, a situação, por exemplo, da Rodovia Henrique Eroles (SP-66), um ponto importante de ligação entre Suzano e outros municípios do Alto Tietê, como Mogi das Cruzes, Itaquá, Ferraz e Poá.
Cinquenta e três buracos foram contabilizados em todo trecho da rodovia. 
A reportagem mostrou que do total, 38 são crateras comuns e 15 são tampas de esgoto desniveladas. 
Os pontos mais críticos estão localizados nas divisas com Mogi das Cruzes e Poá. 
A Secretaria de Manutenção e Serviços Urbanos informou que em 2017 foram realizados serviços de Tapa-Buracos na via, além da reurbanização em um dos trechos com o plantio de palmeiras.
No entanto, os serviços ainda não surtiram resultados por conta do retorno dos buracos nas vias.
Dos 38 buracos comuns, de responsabilidade da Prefeitura, uma parte foi registrada no sentido Poá. 
Para se ter ideia, da Suzano Papel e Celulose até o Habib's há 10 crateras. A mais crítica é vista em uma lombada em frente à companhia. 
Já entre o trecho dos viadutos Leon Feffer e Ryu Mizuno foram computados seis buracos. 
Três deles estão situados na baia de ônibus da estação.
De acordo com a Secretaria de Manutenção e Serviços Urbanos, as próximas ações que devem ser executadas na SP-66 será a recuperação do canteiro central nos próximos meses.
É, sem dúvida, importante que se preservem as estradas para escoar melhor o trânsito e, evitar sobretudo, acidentes em trechos considerados críticos.
A manutenção é, sem dúvida, difícil, muitas vezes, cara mas necessária para garantir o mínimo de segurança para motoristas e pedestres.
O problema tem sido comum e recorrente praticamente à todas as cidades, o que mostra, cada vez mais, a necessidade de um reforço maior na manutenção.