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Jornal Diário de Suzano - 11/12/2024
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Editorial

Marginal do Una e hospital

14 novembro 2015 - 07h00

Os anos de 1980 foram marcados pelo pouco incentivo do governo estadual em relação ao Alto Tietê, o Cinturão Verde mais importante do Estado, com um Produto Interno Bruto (PIB) considerável. Na década de 1990, o governador Mário Covas (PSDB) foi um “trator”, apelido que ganhou de políticos, por conta da quantidade de obras que tentou trazer para a região. Realmente, algumas foram importantes. Deixou o projeto do Rodoanel no papel. Garantiu a construção de viadutos na Rodovia Henrique Eroles (SP-66) e implementou obras de arte na mesma via. Também construiu escolas e quando questionado sobre a segurança nos prédios sugeriu uma parceria com as Associações de Pais e Mestres (APMs) para compra de câmeras de monitoramento nas unidades. A partir do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), o Estado manteve sua continuidade nos projetos e nas obras. Mas, existem algumas delas que até hoje são lembradas pela população, sobretudo, de Suzano, que levam a marca da “dúvida” por terem sido prometidas há décadas, sem ainda atingirem a prática. A obras da Marginal do Una, por exemplo, são extremamente importantes. Vão ligar o Centro de Suzano até a Rodovia Índio-Tibiriçá (SP-31), via que dá acesso ao litoral de São Paulo. Dois anos atrás, o prometeu “refazer” toda a pista, canalizar o rio que leva o mesmo nome e garantir os demais serviços de obra de arte no local. Nesta semana, a surpresa maior foi o cancelamento do edital de licitação da obra. A população, evidentemente, lamentou. Ontem, nova expectativa gerada. A licitação ficou para o “meio do ano”, em 2016. É importante que, assim como no início da década de 1990,quando o Estado passou a voltar os olhares para a região, essa obra tenha um resultado satisfatório com a promessa concretizada. Outra preocupação é com o novo hospital estadual de Suzano. Se ele não for de “portas abertas” frustrará uma expectativa de milhares de suzanenses que amargaram a decepção de terem dois hospitais fechados em 2009 e ainda a Unidade 2 da Santa Casa desativada neste ano. É importante que a situação do novo hospital, que está sendo construído, seja esclarecida para que a população tenha ciência sobre o funcionamento da unidade. Agora é esperar!