O Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha como pequeno empresário ou pequena empresária de forma individual e, ao se formalizar, conquista uma série de benefícios para facilitar o caminho ao sucesso.
Existem algumas exigências para que o empreendedor ou empreendedora individual possa se formalizar. Uma delas é quanto ao faturamento, que deve ser no máximo de R$ 81 mil ao ano. Se a formalização for realizada em algum momento que não o início do ano, basta fazer as contas: o faturamento deve ser proporcional a R$ 6.750,00 ao mês.
Nesta semana, o governo estdual divulgou os números de pessoas nessas condições.
O número de microempreendedores individuais (MEIs) alcançou, por exemplo, 4,5 milhões em abril de 2025 no estado de São Paulo, mantendo a trajetória de crescimento da última década. Em 2014, eram 342 mil MEIs e, em 2018, ultrapassavam 1 milhão, de acordo com estudo da Fundação Seade elaborado a partir do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), da Receita Federal.
De acordo com o Estado, no período de 2014 a 2025, a participação de homens no total de MEIs no estado paulista passou de 51,4% para 54,6%, enquanto a das mulheres recuou de 48,6% para 45,4%.
Na distribuição dos MEIs por atividade econômica, notam-se diferenças de gênero em algumas atividades. Enquanto transporte e construção concentram respectivamente 85,1% e 92,0% de homens, a situação se inverte em serviços domésticos (95,4%) e saúde humana e serviços sociais (87,5%), atividades quase inteiramente ocupadas por mulheres.
Vale observar que o percentual de MEIs por sexo é uma estimativa calculada a partir de uma base de dados especial elaborada pela Fundação Seade, com cerca de 300 mil registros, que associa prenomes ao sexo e possibilita estabelecer uma relação entre o prenome dos MEIs e a referida base.
O MEI não precisa ter um estabelecimento ou algum lugar certo, ele pode desenvolver atividade na própria residência.