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Jornal Diário de Suzano - 24/04/2024
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Editorial

Na linha de frente

14 maio 2020 - 23h59
O DS trouxe, na edição de ontem, um importante levantamento, por meio das prefeituras, sobre o número de profissionais da saúde infectados com a Covid-19. Os números preocupam.
Esses profissionais de saúde não estão isentos dos riscos provocados pela contaminação. 
No Alto Tietê, ao menos, 331 pessoas, entre médicos, enfermeiros, socorristas etc, foram infectados pelo novo coronavírus. Desse total, dois perderam a vida devido às complicações causados pela doença. 
O número de casos de profissionais com a doença mostra, mais do que nunca, a necessidade do uso e reforço dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
A dificuldade de quem está na linha de frente é grande. Ele precisa atender o paciente e, ao mesmo tempo, tentar se proteger.
Desde que o novo coronavírus apareceu na China, especialistas do mundo todo têm destacado a necessidade de equipamentos de proteção individual e coletivos para profissionais da saúde, que, por estarem em contato direto com o vírus ainda desconhecido, estão expostos ao risco. 
O número estimado de profissionais da linha de frente pode aumentar ainda mais nos próximos dias caso as precauções não sejam tomadas.
Em algumas cidades da região, as prefeituras aguardam a chegada de exames laboratoriais para confirmar ou não a presença do vírus. O DS enviou, na última sexta-feira, 9, o pedido sobre as informações e ainda aguarda respostas de mais quatro cidades: Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos e Guararema.
Mogi das Cruzes tem o maior número de casos confirmados da doença. 
É, também, a localidade em que mais profissionais de saúde foram contaminados pela Covid-19. Dados divulgados pela pasta de Saúde mogiana apontam que 168 pessoas da linha de frente, como médicos, enfermeiros, socorristas etc, contraíram o novo coronavírus. Duas pessoas, um socorrista e um médico, de 51 e 54 anos, perderam a vida por complicações da doença. 
Dos casos confirmados do novo coronavírus em Poá, 45 foram de profissionais da saúde. Segundo a Prefeitura, as confirmações são tanto da rede pública quanto privada. 
Há especialistas afirmando que além das máscaras e luvas, existem outros equipamentos de segurança que devem ser utilizados de forma racional. Nesse contexto, os profissionais de saúde podem lançar mão de óculos de proteção ou protetor facial, vestimenta de mangas longas ou macacão com pés e capuz impermeáveis, aventais impermeáveis e respiradores.
Portanto, por tudo isso, é importante proteger os profissionais da saúde e garantir a eles as condições de segurança para desenvolver este importante trabalho de atendimento aos pacientes com o novo coronavírus.