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Jornal Diário de Suzano - 23/04/2024
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Editorial

OMS e as festas de Natal

22 dezembro 2021 - 05h00

Os números dos casos de Covid-19 caíram no Brasil, mas a preocupação com o avanço da variante ômicron levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a pedir às famílias que repensem o Natal. “Um evento cancelado é melhor que uma vida cancelada”, afirmou o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Conforme reportagem da Agência Brasil, ele alertou para as aglomerações durante a época festiva que se aproxima, lembrando que elas podem levar a um “aumento de casos, à sobrecarga dos sistemas de saúda e a mais mortes” por Covid-19.
Em todo o País há um estado de alerta constante. Nas cidades do Alto Tietê, a Câmara Técnica de Saúde do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios (Condemat) faz um monitoramento constante sobre os casos. Os municípios estão em alerta.
Segundo a OMS, todos querem voltar ao normal. A forma mais rápida de conseguir passa pela tomada de decisões difíceis, por líderes, para defender a todos. “Em alguns casos vai significar cancelar ou adiar eventos”, explicou Adhanom em entrevista coletiva nesta segunda-feira.
“Um evento cancelado é melhor do que uma vida cancelada. É melhor cancelar agora e celebrar depois do que celebrar agora e lamentar depois”, afirmou.
Adhanom explicou que atualmente existem evidências de que esta nova variante está se dispersando, significativamente, mais rápido do que a estirpe anterior, a Delta, causando infeções em pessoas já vacinadas ou que se recuperaram da Covid-19.
Outra informação importante foi passada ontem pelo OMS: é mais provável que as pessoas vacinadas ou recuperadas da Covid-19 possam ser infectadas ou reinfectadas.
Dessa forma, a OMS considera “insensato” concluir que a ômicron é uma variante “mais branda”. 
É insensato pensar que esta é uma variante branda, que não causará doenças graves, porque com os números aumentando, todos os sistemas de saúde estarão sob pressão, segundo a OMS. 
A organização deu, no entanto, alguma esperança ao considerar que a pandemia, que já causou mais de 5,6 milhões de mortes em todo o mundo, poderá acabar em 2022, se 70% da população mundial estiverem vacinados até meados do próximo ano.
É importante manter a cautela. Seguir as regras de proteção sanitária para evitar a proliferação de casos.
Só para se ter uma ideia, a OMS também afirmou que a China – País onde o vírus SARS-CoV-2 foi detectado pela primeira vez – deve fornecer mais dados relacionados à origem da Covid-19 para ajudar na futura política de combate a pandemias.
Segundo a OMS, “precisamos continuar até conhecer as origens, precisamos de nos esforçar mais porque devemos aprender com o que aconteceu para fazer melhor no futuro”.
Portanto é importante se precaver e seguir todas as recomendações passadas.