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Jornal Diário de Suzano - 19/04/2024
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Editorial

Panorama da Covid-19

08 maio 2021 - 05h00
Os casos de Covid-19 no Alto Tietê, no Estado e no Brasil continuam preocupando.
Mas, nesta semana, dados publicados pela Agência Brasil mostram que as mortes por causa do coronavírus no Brasil têm apresentado uma leve tendência de queda, segundo dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. 
Só para se ter uma ideia, no período de 25 de abril a 1º de maio (Semana Epidemiológica 17), foram registrados 16.945 óbitos, enquanto na semana anterior foram detectadas 17.814 vidas perdidas para a doença.
O resultado revela uma queda de 5% no número de óbitos, o que é considerado um quadro de estabilidade pelo ministério. A média móvel de mortes (total de vidas perdidas durante a semana dividida pelo número de dias) ficou em 2.421.
O governo federal afirma que a curva de mortes durante a pandemia segue o movimento de reversão da tendência de alta da 2ª onda registrada neste ano, iniciada por um aumento intenso a partir do fim do mês de fevereiro. A inflexão teve início na semana epidemiológica 14, na 1ª quinzena de abril.
Mas os números continuam muito altos e preocupam as autoridades de saúde.
Os boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde sobre o novo coronavírus reúnem a avaliação da pasta sobre a evolução da pandemia, considerando as semanas epidemiológicas, tipo de mediação empregada por autoridades de saúde para essas situações.
A curva de novos casos, que também vinha caindo, inverteu o movimento e oscilou 2% para cima. Na Semana Epidemiológica 17, foram registrados 417.760 novos diagnósticos positivos para Covid-19, contra 408.124 na semana anterior. A média móvel de casos ficou em 59.680.
O resultado da Semana Epidemiológica 17 marca uma mudança na tendência de queda no registro de novos casos de Covid-19, iniciada em março, mas apenas com um revés na Semana Epidemiológica 13.
De acordo com o boletim epidemiológico, o número de estados com aumento de novos casos voltou a superar aqueles com redução. Na semana em estudo, 12 estados tiveram incremento nos diagnósticos confirmados, cinco estados e o Distrito Federal ficaram estáveis e nove registraram redução. Os acréscimos mais efetivos ocorreram no Rio Grande do Norte (47%) e Amapá (40%). Já as quedas mais intensas se deram no Piauí (-25%) e em Rondônia (-18%).
Quando consideradas as mortes, o número de estados com queda das curvas foi de 13 mais o DF, oito ficaram estáveis e outros cinco tiveram acréscimo em relação ao balanço da semana anterior. Os aumentos mais representativos foram registrados em Roraima (52%) e Pernambuco (43%). As quedas mais expressivas aconteceram em Rondônia (-44%) e em Goiás (-28%).