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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Editorial

PS Infantil

09 abril 2018 - 23h59
É importante um atendimento exclusivo às crianças em hospitais e postos de saúde.
Na edição de domingo, o DS divulgou reportagem mostrando que o atendimento à pacientes de outros municípios representa cerca de 20% da demanda no Pronto Socorro (PS) Infantil de Suzano. 
O DS mostrou que a prestação de auxílio acontece desde a inauguração do prédio, em dezembro passado. Suzano monitora o perfil de cada paciente que procura o atendimento na cidade e destacou que o caso, inclusive, já foi comentado com os gestores das cidades vizinhas.
Só para se ter uma ideia, entre janeiro e março, o número de atendimentos no PS Infantil passou de 4,6 mil para 7,1 mil. 
Além de Suzano, responsável por 80% dos pacientes, a unidade também recebe pessoas dos municípios ao redor. As populações de Poá e Ferraz de Vasconcelos são as duas principais que buscam o auxílio suzanense. Por exemplo, em fevereiro, os poaenses representaram 9,3% da demanda na unidade, enquanto os ferrazenses configuraram mais 8,4% dos atendimentos.
O crescimento da demanda na unidade alertou a administração municipal suzanense a adotar este tipo de monitoramento. 
Em março foram 7 mil atendimentos no PS Infantil. A maioria (externa) vem de Poá e Ferraz. 
A suspeita é de que as recentes dificuldades enfrentadas nas unidades desses municípios fazem com que a população busque auxílio em Suzano. 
Um exemplo, é Poá onde o Hospital Municipal Guido Guida de Poá precisou redirecionar o atendimento pediátrico às Unidades Básicas de Saúde (UBS's). Apesar disso, a expectativa é de que o município retome a prestação de serviços aos poaenses, uma vez que foi lançado o projeto de criação de um P.S infantil na própria cidade. O investimento será de R$ 1,5 milhão, sendo que R$ 1 milhão é proveniente de emenda parlamentar federal. A previsão é de que o equipamento, com pediatria 24 horas, seja entregue até o meio do ano.
No Brasil, os atendimentos em pronto socorro infantil crescem significativamente, principalmente em períodos de doenças sazonais e epidemias, deixando a espera longa e agonizante para pais e filhos. Muitos casos poderiam ser tratados dentro dos consultórios ou clínicas médicas evitando a exposição da criança em ambientes com risco de contágio de outras enfermidades.
O ideal é levar a criança em seu médico de costume (que já o conhece) para uma nova avaliação no meio e ou no final do tratamento. Os Postos de Saúde com atendimento infantil trazem essa proximidade. 
É importante que os investimentos prossigam e garantam cada vez mais oportunidade de atendimento de fato às crianças.